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A indústria de peles emprega 1,1 mil trabalhadores em NY || Créditos: Getty Images
A indústria de peles emprega 1,1 mil trabalhadores em NY || Créditos: Getty Images

Os ativistas pelos direitos dos animais de Nova York terminam a semana com uma vitória das grandes, já que na última segunda-feira a deputada Linda Rosenthal, que representa os nova-iorquinos na Assembléia Estadual de NY, conseguiu emplacar a votação para alteração de um projeto de lei que, caso aprovada, deverá banir totalmente o comércio de produtos feitos com peles de animais por lá em no máximo dois anos. A emenda ainda não tem data para ir a plenário.

É uma mudança e tanto, sobretudo porque NY – al é um dos maiores mercados para esses produtos em todo o mundo – de acordo com os dados mais recentes da International Fur Trade Federation, que reúne produtores e distribuidores de peles de 38 países, cerca de 5% dos US$ 35,8 bilhões (R$ 136 bilhões) movimentados pela indústria anualmente são referentes a transações registradas no estado americano, em pelo menos 130 negócios que empregam atualmente 1,1 mil trabalhadores.

Marcas poderosas como Gucci, Armani e Coach já abriram mão do uso de peles em suas coleções, e pesquisas indicam que os consumidores não querem mais saber de vestir casacos e afins que, para serem confeccionados, exigem a morte de dezenas de bichinhos. Na Califórnia, o governo dificulta ao máximo o comércio de roupas e acessórios feitos com pele animal, que foi proibido definitivamente em Los Angeles no ano passado. (Por Anderson Antunes)

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