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O Central Park visto do topo de um prédio de luxo na Quinta Avenida, em NY || Créditos: Getty Images
O Central Park visto do topo de um prédio de luxo na Quinta Avenida, em NY || Créditos: Getty Images

Quanto é preciso para um casal viver sem se preocupar com dinheiro em Nova York? Essa pergunta é tema de uma matéria da última edição da revista americana “Town & Country”, dedicada à cobertura do mundo dos muito ricos. A publicação consultou vários experts no assunto e, com base nas opiniões deles, chegou à conclusão que um casal na faixa dos 40 anos, com dois filhos adolescentes matriculados em escolas particulares respeitadas da Big Apple e que desfruta o que a cidade tem a oferecer em grande estilo, necessita ter uma fortuna de, no mínimo… US$ 190 milhões (R$ 611,8 milhões)!

Explica-se: segundo o levantamento da “Town & Country”, esse casal hipotético – que não trabalha, vive de renda e só viaja de jatinho – moraria em um apartamento na Quinta Avenida com vista para o Central Park (lá se vão US$ 18 milhões / R$ 58 milhões), decorado com os melhores móveis (mais US$ 2 milhões / R$ 6,4 milhões) e teria ainda duas casas extras para passar as férias, uma nos Hamptons e outra no Caribe ao custo de US$ 10 milhões (R$ 32,2 milhões) cada uma.

Pra manter tudo isso, é claro, precisariam de ajuda: um staff do tipo básico formado por um motorista, uma governanta e um chef consumiria pelo menos US$ 190 mil (R$ 611,8 mil) anuais. Some-se a isso os gastos com filantropia – leia-se US$ 25 mil (R$ 80,5 mil) anuais para ter um assento no conselho de um grande museu e garantir lugar de destaque nas colunas sociais de vez em quando, e esporádicos US$ 15 mil (R$ 48,3 mil) por mesas em eventos badalados – e a conta vai ficando cada vez mais salgada.

Claro que uma coleção de obras de arte respeitável seria fundamental para o tal casal se situar no grand monde e para isso eles precisariam de algo entre US$ 20 milhões (R$ 64,4 milhões) e US$ 100 milhões (R$ 322 milhões) ao longo da vida para comprar pelo menos oito peças por ano gastando, no mínimo, US$ 1 milhão a cada doze meses. Planos de saúde, roupas e acessórios, aquele botoxizinho de vez em quando e outros procedimentos estéticos consumiriam ainda US$ 150 mil (R$ 483 mil) anuais das reservas deles.

Apesar de altíssimo, o valor estimado pela “Town & Country” está próximo daquele sugerido pelo publicitário Richard Kirshenbaum, especialista em tudo o que é relativo aos “UHNWI – Ultra High Net Worth Individuals” (pessoas com patrimônios muito elevados, geralmente acima dos US$ 30 milhões / R$ 96,6 milhões), em seu livro clássico “Isn’t That Rich? Life Among the 1 Percent”. Nele, depois de entrevistar vários bilionários, Kirshenbaum concluiu que, só depois de ter US$ 100 milhões (R$ 322 milhões) na conta a maioria deixou de perguntar o preço das coisas. Alguém aí se identificou? (Por Anderson Antunes)

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