Publicidade
Warren Buffett
Warren Buffett || Créditos: Reprodução
Warren Buffett || Créditos: Reprodução

O desfecho inusitado da última eleição presidencial nos Estados Unidos já não é o assunto mais quente em Wall Street, onde a posse de Joe Biden como o sucessor do presidente Donald Trump em 20 de janeiro é dada como certa. Na meca do capitalismo, o que todo mundo comenta mesmo nesse momento é a última aposta financeira de Warren Buffett, que dias atrás informou a Securities and Exchange Commission (SEC, a xerife do mercado americano de capitais), sobre uma compra de ações que realizou na ocasião.

Buffett, que fez a movimentação por meio de sua holding, a Berkshire Hathaway, só não disse o nome da empresa da qual se tornou sócio minoritário – o que nos EUA é permitido para o caso de investidores que comprem até 5% dos papéis de qualquer companhia de capital aberto de lá. Daí o motivo do disse-que-disse, já que a identidade da companhia misteriosa se tornou a informação mais cobiçada pela turma que ganha a vida apostando nas bolsas e que costuma seguir todos os passos do Oráculo de Omaha.

Dono de uma fortuna estimada em US$ 87,4 bilhões (R$ 463,5 bilhões) que o torna o sexto homem mais rico do mundo, Buffett fez coisas parecidas no passado, e geralmente quando descobre uma oportunidade que prefere aproveitar sozinho. Explica-se: é que sempre que ele investe abertamente em uma empresa listada na Bolsa de Valores de Nova York ou na NASDAQ, sua ação costuma disparar. E por não ter feito isso dessa vez, é provável que o bilionário queira continuar mirando nesse ativo na baixa até atingir a participação que almeja nele e, então, deixar o mundo a par de sua mais nova tacada. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter