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Hublot Big Bang
Hublot Big Bang || Créditos: Divulgação

Para a maioria das pessoas, com R$ 100 milhões no bolso os planos seriam comprar um apartamento, trocar o carro, fazer uma grande viagem… Mas para alguns, esse valor pode ser desembolsado para comprar um único relógio. Mas não qualquer relógio… Alguns modelos já pertenceram à uma rainha famosa, um foi feito com meteorito vindo da Lua e tem até um cravejado de diamantes poderosos. Abaixo, os cinco relógios mais caros do mundo.

Breguet Grande Complication Marie-Antoinette || Créditos: Divulgação

1. Breguet Grande Complication Marie-Antoinette – R$ 107 milhões

Maria Antonieta adquiriu vários relógios Breguet durante sua vida, mas o exemplar mais famoso atribuído à rainha é, sem dúvida, o relógio de bolso Grande Complication, que foi encomendado como um presente para ela por um amante misterioso. Começou a ser produzido por Abraham-Louis Breguet em 1782, mas só foi finalizado em 1827 por seu filho, quatro anos depois de Abraham morrer. O resultado de 45 anos de trabalho foi uma obra de arte feita em ouro com todos os recursos modernos da época, como ponteiros feitos de safira para diminuir o atrito. Maria Antonieta nunca chegou a vê-lo pronto, já que ela foi executada em 1793, mas com certeza iria apreciar o presente. O relógio foi roubado nos anos 90, mas achado novamente em 2007, quando foi avaliado em US$ 30 milhões e levado para o museu L. A. Mayer Institute for Islamic Art, em Israel.

Chopard 201-Carat || Créditos: Divulgação

2. Chopard 201-Carat – R$ 89 milhões

O 201-Carat da Chopard é o relógio mais caro do mercado e é formado por uma mistura de pedras preciosas milionárias, como um diamante rosa de 15 quilates, um diamante azul de 12 quilates e um diamante branco de 11 quilates. Junto com os outros 871 diamantes de vários tamanhos, ele tem 201 quilates de pedras incrustadas, e daí vem o nome. Ele foi leiloado por nada mais, nada menos do que US$ 25 milhões (R$ 89 milhões).

Patek Philippe Henry Graves || Créditos: Divulgação

3. Patek Philippe Henry Graves – R$ 39 milhões

Esse relógio de bolso foi encomendado pelo banqueiro americano Henry Graves para o próprio Patek Philippe em 1933, e demorou cinco anos para ficar pronto. O resultado foi um relógio feito em ouro 18 quilates e 24 funções, que até hoje é considerado um dos mais complexos já produzidos. Em 1999 ele foi vendido por US$ 11 milhões, mas se fosse convertido para valores atuais, especialistas em alta relojoalheria avaliam um valor em torno de US$ 15 milhões (R$ 39 milhões).

Hublot Big Bang || Créditos: Divulgação

4. Hublot Big Bang – R$ 18 milhões

O preço do relógio Big Bang, da Hublot (US$ 5 milhões), é justificado pelo seguinte motivo: diamante! Muitos e muitos diamantes, inclusive. São 1280 pedras, todas com cerca de 3 quilates. A marca demorou quase um ano para achar todos os diamantes necessários para colocar em ação seu projeto, e eles vieram de toda parte do mundo. Toda pedra preciosa desse relógio foi cortada e lapidada pelos melhores joalheiros de Nova York, para garantir que elas tivessem exatamente o mesmo tamanho e forma. O Big Bang ficou ainda mais famoso depois que Beyoncé presenteou Jay Z com um modelo no aniversário dele de 43 anos.

O Louis Moinet Tourbillion Moon|| Créditos: Divulgação

5. Louis Moinet Meteoris – R$ 16,5 milhões

Imagine um relógio tão exclusivo, mas tão exclusivo que é preciso ir para o espaço para achar uma pedra para fazê-lo? Pois ele existe. A linha Meteoris, da Louis Moinet, tem apenas quatro exemplares pelo mundo. Além da mecânica perfeita e dos detalhes feitos em ouro ou platina, contam com algo ainda mais especial: mostruários feitos com pedaços de meteoritos, como o caso do Tourbillion Moon, que conta com um pedaço do autêntico Dhofar, meteorito vindo da Lua. Os outros três modelos trazem pedras impressionantes, como o Tourbillion Asteroid (com um meteorito formado perto do Sol e que caiu na Terra), o Tourbillion Rosetta Stone (com pedaços do meteorito Sahara 99555, caído de Mercúrio), e o Tourbillion Mars (com pedaços de um metorito vindo de Marte).

(Por Maria Gabriela Lyra)

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