Glamurama acompanhou o desfile do tradicional bloco afro Ilê – Aiyê.

Quando Glamurama chegou na rua do Curuzu às 21 horas deste sábado de Carnaval, em Salvador, muitas pessoas já aguardavam ansiosamente em frente à Casa de Mãe Hilda, sede do tradicional bloco afro Ilê – Aiyê, para o primeiro desfile que este ano terá o tema “Pernambuco, uma nação africana” para o Carnaval.
* Depois de subir a famosa ladeira finalmente conseguimos entrar na Casa onde a diretoria do Bloco aguardava o governador baiano Jaques Wagner, a primeira dama Fátima Mendonça e a ministra Dilma Rousseff. Apesar da expectativa, este ano o Ilê-Aiyê não contará com uma importante presença: Mãe Hilda dos Santos, que comandava o terreiro onde o Ilê nasceu, faleceu no ano passado. Justamente por isso, o figurino neste ano, tradicionalmente bem colorido, predominou a cor branca, que significa luto no candomblé.
* Quem também baixou por lá foram Paulo Borges, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e a primeira-dama, Fátima Mendonça, que entraram na Casa para conhecer a diretoria e Antonio Carlos "Vovô", presidente do Ilê Aiyê. O governador falou que Dilma veio ver de perto, pela primeira vez, a energia do maior movimento negro do Carnaval baiano. A ministra, devidamente vestida com a roupa do bloco, disse que pretendia recarregar as energias com a força do Ilê – Aiyê e ainda acrescentou: "O Brasil é afro-descendente, sem isso o Brasil não seria o Brasil. Faz parte da alma brasileira."
* Com todos presentes na sacada da casa e comovidos com a recente perda, a cerimônia, que envolve jogar pipoca, milho branco e soltar pombas brancas, começou simbolizando a purificação, saúde e força para o trajeto. 

Sair da versão mobile