Publicidade

Ainda que segurem o carão com o clássico batom vermelho, as musas de hoje deixaram de lado toda aquela postura de diva. Elas adoram um rock star, não têm medo de mudar de rumo e saem por aí lançando moda por onde passam. J.P quis saber mais. Quem são? Do que se alimentam? Afinal, como vivem as musas modernas?

Por Victor Martinez para a Revista J.P de Setembro

Imagine a cena do filme O Pecado Mora ao Lado: Marilyn Monroe aparece com um vestido esvoaçante branco e fala do alto de suas sandálias com as pernas entreabertas: “Sente a brisa do metrô?”. Agora, esquece tudo isso. As musas das quais estamos falando aqui estão na verdade dentro do metrô, usando tênis, a caminho da aula de ioga e preocupadas com o meio ambiente e os cachorros abandonados.

O tipo sex symbol de Marilyn já era. As musas da nova geração fazem mais a linha “cansei de ser sexy”. Foi-se o tempo em que a imagem de bonequinha de luxo de Audrey Hepburn angariava likes, comments e contratos milionários. Agora o que está dando certo é a combinação de um look minimalista com a cara de blasé – que elas juram ser apenas a cara de sono escondida com uma base milagrosa para tirar as olheiras após noites maldormidas.

[galeria]4502878[/galeria]

Quem está aí para provar que a vida noturna pode ser realmente longa é a top model britânica Kate Moss, um dos ícones dessa nova geração. Aliás, como boa musa moderna, quando Kate começou sua carreira, nos anos 1990, ficou conhecida como uma antimodelo. O motivo? Ela era considerada uma waif, termo que os estilistas usam para se referir às garotas magras demais. Muito diferente das modelos que bombavam na época, como Cindy Crawford e Naomi Campbell, altas e com corpos curvilíneos.

Para flertar, nada de galãs, atletas, príncipes ou políticos. Algumas ficam até com meninas, mas elas gostam mesmo é de um rock star lado B. E não pode ser de qualquer banda: a maioria faz sucesso com um tipo de rock conhecido como indie, que mistura música eletrônica com letras mais intimistas. A diretora americana Sofia Coppola, por exemplo, é uma figura unânime quando se pensa nelas. Não por acaso, ela é casada e tem dois filhos com Thomas Mars, o vocalista da banda francesa Phoenix. Kate Moss namorou um dos cantores do grupo The Libertines, além de estrelar videoclipes dos grupos Primal Scream e The White Stripes. Já o histórico da it girl britânica Alexa Chung é invejado por qualquer tiete: ela namorou o vocalista da banda Lostprophets, o tecladista da Klaxons, o cantor da The Horrors e depois o músico da Arctic Monkeys.

Mas se engana quem pensa que isso é algum tipo de tara por palco. Pelo contrário. Elas gostam de fazer a linha discreta e mantêm uma rotina de trabalho. Não vivem (apenas) de “musar” por aí, reservando momentos pontuais para isso. Porque, verdade seja dita: elas são multifacetadas e aprenderam que tudo bem não se prender a uma única ocupação. Cinema? Design de joias? Moda? Jardinagem? Marcenaria? Elas querem, podem e fazem de tudo. Sem restrições.

AGENDA DE MUSA

7h30 – Café da manhã: suco detox feito com alimentos orgânicos recebidos em casa.
8h – Aula de ioga, o “exercício que alinha corpo e alma”. Para ir, bicicleta, é claro.
9h30 – Para vestir, as musas modernas gostam de peças descompromissadas ou alfaiataria. E amam também um acessório poderoso.
10h – Hora de resolver as urgências do dia como comprar ingressos para o festival Burning Man.
11h – O trabalho começa: passar no escritório, na produtora, na agência, no estúdio ou no ateliê.
13h – Almoço gluten free, porque já se libertou da lactose, claro. Tudo pela saúde e pela militância contra abatedouros de animais.
15h – Pausa para encontrar as amigas e fechar os detalhes da próxima viagem. Depois de Palm Springs, Comporta, Berlim, Nice e Barcelona, o próximo destino é Alter do Chão, no Pará.
16h30 – Cursos de marcenaria nas terças e quintas-feiras, e de cerâmica às segundas, já que o trabalho manual é “supereficaz para desestressar”.
18h – Hora de voltar para casa e se aprontar para a noite. O look noturno exige um pouco de cor na rotina minimalista. De repente, uma saia estampada Moschino ou um sapato colorido Gucci.
19h – O primeiro evento do dia pode ser uma visita à loja nova de uma amiga ou um vernissage. Momento para ver e ser visto.
21h – A noite merece mais um drinque. Gim-tônica sempre cai bem. Dessa vez, acompanhada. Marcar em um bar despretensioso com um produtor musical, um empresário da noite ou um chef de cozinha.
23h – A convite do pretendente, festa na cobertura de um hotel com direito a horas na pista dançando com movimentos leves e olhos fechados. Se der vontade, não tem problema em falar sim para drogas.
2h30 – Abandona a festa sem seu acompanhante, mas ao lado de uma amiga que conheceu lá. As duas terminam a noite juntas, na cama… Sem preconceitos.

Quem são as musas modernas lá fora?

Kate Moss, Sofia Coppola, Alexa Chung, Jade Jagger, Charlote Gainsbourg, Yasmin Sewell, Concepcion Cochrane, Blaquier…

E por aqui?

Mallu Magalhães, Lucia Koranyi, Alix Duvernoy, Betina De Luca, Karina Mota, Julia Gastin, Rita Wainer, Lívia de Bueno, Alexia Wenk, Stepahie Wenk, Vanda Jacintho, Annick Matalon, Luisa Arraes

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

O príncipe Andrew renunciou aos títulos reais, incluindo o de duque de York e o tratamento de Sua Alteza Real, com o consentimento do rei Charles III. A decisão ocorre após novas revelações no livro póstumo de Virginia Giuffre sobre o caso Epstein. Embora continue titular legal do ducado, Andrew se afasta de vez da vida pública, e sua ex-esposa, Sarah Ferguson, também deixará de usar o título de duquesa de York. A medida, vista como simbólica, reflete o esforço da monarquia britânica em preservar sua credibilidade e encerrar um dos capítulos mais controversos de sua história recente.
Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter