Tony Kanaan conta ao Glamurama quem é seu maior adversário.

Sucesso fora do país, Tony Kanaan está prestes a fazer uma das corridas mais emocionantes de sua carreira. Empolgado com a possibilidade de competir no Brasil, o piloto conversou com o Glamurama e contou como se prepara para as provas. Ele diz também que prefere não assisti-las quando algum amigo está na pista.

* Qual é a importância de ter a Fórmula Indy de volta ao Brasil?

“Pra gente, pessoalmente, é superlegal, é uma oportunidade única. Tenho muitos amigos, pessoas que sempre me ajudaram, que não têm a possibilidade de me ver ao vivo, porque sempre corro em outros países.”

* No Brasil, a Fórmula 1 ainda é a mais popular. Você acha que isso pode começar a mudar?

“Olha, a Fórmula 1 está aqui no Brasil há muito tempo, teve o Ayrton Senna, que deu muita repercussão. Agora é um processo mais lento pra gente voltar. Mas já estou sentindo a diferença. O público está nos reconhecendo, as pessoas estão animadas.”

* Quem é seu maior concorrente?

"Tem vários nomes fortes, mas acredito que seja o Hélio Castroneves. Corremos juntos desde os 8 anos, então a gente se conhece muito bem. Existe muito respeito, mas tem uma rivalidade grande também.”

* Na Fórmula Indy, as mulheres disputam lado a lado com os homens. Vocês facilitam um pouco pra elas?

“Não, é cada um por si… Quando elas colocam o capacete, não dá pra distinguir, a disputa é de igual para igual. Tenho muita admiração por elas, são talentosas. A Bia Figueiredo é minha companheira de equipe.”

* Quais são suas superstições antes de uma corrida?

“Tenho várias superstições. Sempre coloco primeiro a sapatilha no pé esquerdo e entro no carro pelo lado direito. Tenho também uma ‘cueca da sorte’, é uma Calvin Klein, que uso desde 2004. Mas ela não está tão velha quanto podem imaginar, porque só a uso 17 vezes por ano, quando tem corrida… (risos).”

* Sua família assiste às corridas?

“Minha mãe não assiste. Ela prefere ficar rezando em casa. Minha irmã acompanha mais.”

* E se seu filho, Leonardo, que tem 2 anos e meio, quiser ser piloto, você vai apoiar?

“Olha, como eu não vou querer ver, vou deixar essa responsabilidade para o padrinho dele, o Rubinho Barrichello. Passo essa bola pra ele… Não gosto de assistir a corridas quando tem algum amigo meu competindo.”

* Atualmente você está morando em Miami. Consegue ver Leonardo com frequência?

“Pois é, estou separado há um ano, mas consigo estar com ele pelo menos uma vez por mês. Ou eu venho para cá, ou a Daniele, minha ex-mulher, leva ele para Miami. Nós temos uma relação muito boa ainda.”

* E qual é a sua expectativa para a corrida?

“Olha, a expectativa é muito grande. A cada dia que passa, o friozinho na barriga vai aumentando. É, sem dúvida, uma sensação única.”

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