Apesar da tradição que carrega, a rainha Elizabeth II é uma monarca super ‘prafrentex’, e que inclusive já se mostrou favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e outros temas ainda tidos como tabus por muitos. Mas há ao menos um assunto é proibidíssimo para todos aqueles que a rodeiam, e que vez por outra acaba rendendo especulações: a chefe da Casa Real dos Windsors não admite que ninguém a questione sobre uma possível abdicação do trono.
Aos 93 anos e mais ativa do que nunca, Elizabeth II acredita que seu posto como soberana do Reino Unido só deve ficar vago na ocasião de sua morte, conforme prometeu quando completou 21 primaveras e ainda era apenas uma princesa: “Toda a minha vida, independente de ser curta ou longa, será dedicada inteiramente ao serviço de vocês”, ela disse em um vídeo que gravou na ocasião do aniversário para os então futuros súditos.
Rainha há exatos 67 anos e 169 dias, mais tempo do que qualquer um de seus antecessores, a mãe do príncipe Charles vira e mexe se torna alvo de rumores de que estaria cogitando abdicar em favor do primogênito. Muitos dos “primos” europeus dela (os sangues azuis do velho continente se tratam assim) fizeram isso no passado, sendo o mais recente o rei Juan Carlos I, da Espanha, que abriu mão do trono em 2014.
Mas quem a conhece bem acredita que no caso específico dela essa é uma opção que não está na mesa, apesar da torcida contrária de alguns – do próprio Charles, inclusive, que hoje em dia teme ter um reinado curto demais justamente por causa da longevidade da mãe. A única certeza é que, assim que der seu último suspiro, Elizabeth II vai levar consigo muito daquilo que hoje representa a monarquia britânica. E daí se esta vai sobreviver, são outros quinhentos. (Por Anderson Antunes)
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