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Regiane Alves || Créditos: Juliana Rezende
Regiane Alves || Créditos: Juliana Rezende

Regiane Alves é Marli em “Cidade Proibida”, nova série da Globo, que estreia em setembro, ambientada nos anos 50. Prostituta, ela ajuda o protagonista, o detetive particular Zózimo [Vlamidir Brichta], a resolver seus casos, a maioria de suspeitas de adultério.

“Muita gente pensa que alguém é prostituta só porque está precisando de grana e na verdade muitas escolhem esse caminho porque gostam – e têm orgulho disso, sentem saudade quando param. Várias estão na faculdade, vão por interesse, curiosidade. A minha prostituta tem o cabelo curtinho, é mais bem vestida, moderninha pra época. Foi muito bom poder sair do clichê”.

Bem resolvidos

“Na época, existia um glamour, uma importância da prostituta na sociedade. Caso o marido tivesse uma prostituta, isso era aceito. Hoje não se tolera mais isso. A Marli vive uma relação amorosa com o Zózimo, mas ele faz questão de pagar. Ela tem sua casinha, está com o Zózimo, mas diz:  ‘agora tenho que ir para fechar o cota do dia’… Eles são bem resolvidos. Ele sempre se imagina com as clientes, se encanta por elas, e a Marli aceita. E tem uma hora que até gosta. Cria-se um jogo ali entre os dois. Ele fala que não é apaixonado, mas quer ela perto, ela cozinha pra ele. Ela é moralmente bem sucedida, então não caiu no piegas. A Marli é quase uma heroína, o ajuda a resolver os casos”.

Negro, gay, trans… Puta

Durante sua pesquisa para o papel, Regiane se tornou “simpatizante” da causa das garotas de programa. “Acho muito interessante ela ser vista como uma mulher que trabalha, mesmo que seja como prostituta. Temos que aprender a ver a prostituição como uma profissão qualquer, sem o preconceito que às vezes a gente tem. Tem que haver respeito, e que elas tenham seus direitos como qualquer profissão”. E se uma prostituta fosse amiga do seu marido? “Essa preocupação é um preconceito. Todo mundo tem preconceito, mas comecei a respeitar mais. A gente sempre julga negro, gay, trans. Cada um tem o direito de fazer o que quiser. Se é gay, se é puta… Não é só porque sou artista, qualquer pessoa deve aprender o respeito ao próximo”.

“Ainda não estou no aberto”

Será que Regiane investiria em um relacionamento aberto? “Eu ainda não estou no aberto, não sei se estou preparada, mas cada um é feliz de uma forma diferente”. Perguntamos em que situação ela contrataria um detetive particular. “Se eu tivesse muito desconfiada, contrataria. Mas pensando bem, se chega a esse ponto, alguma coisa está errada. Contratar detetive e ter todas essas informações, receber vídeo da traição… Nossa, que sangue frio. Acho que não preciso de muitas provas, terminaria antes o relacionamento”.

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