Publicidade
Em sentido horário, as telas “Oriental Poppies” (1927), “New York Street With Moon”(1925) e “Jimson Weed, White Flower No. 1″(1932) || Créditos: Divulgação

Em comemoração ao aniversário de 100 anos do début de Georgia O’Keeffe (1887-1986) no cenário artístico de Nova York, o Tate Modern, em Londres, vai exibir uma retrospectiva que revisa a importância da artista, um ícone do modernismo americano, reafirmando seu lugar no cânone da arte do século 20.

A partir de 100 obras, a exposição, que entra em cartaz no dia 06 de julho, vai explorar as seis décadas mais produtivas de Georgia O’Keeffe, mergulhando no progresso de deu trabalho desde sua fase abstrata até suas últimas obras. O ponto alto da mostra é a celebrada tela “Jimson Weed, White Flower No. 1”, emprestada do museu de arte americana Crystal Bridges, em Arkansas. Considerada a pintura mais cara já vendida em um leilão por uma artista mulher, a obra foi arremata por Alice B. Walton – herdeira do Waltmart e fundadora e financiadora do museu – pelo valor de US$ 44,4 milhões (valor equivalente hoje a R$ 172,75 milhões). A expo fica em cartaz até o dia 30 de outubro.

Acima, as telas “Abstration White Rose” (1927) e “From The Faraway, Nearby”(1937). Abaixo, as telas “Black Mesa Landscape, New Mexico/ Out Back of Marie’s II”(1930) e “Blue and Green Music” (1919-1921) || Créditos: Divulgação

Sobre a artista

Considerada uma das maiores pintoras do século XX, Georgia Totto O’Keeffe nasceu em Wisconsin no dia 15 de novembro de 1887. Estudou pintura no Art Institut of Chicago e depois na Universidade de Columbia em Nova York. Em 1916, conheceu o fotógrafo Alfred Stieglitz e expôs em Nova York pela primeira vez. Oito anos depois, casou-se com ele. Seu talento começou a ganhar reconhecimento a partir de 1928, com suas telas de paisagens e flores com estilo modernista. Morreu em Santa Fé, no Novo México, no dia 06 de março de 1986, aos 99 anos.

“Georgia O’Keeffe”
Em cartaz de 06 julho até 30 de outubro, no Tate Modern, em Londres.
+www.tate.org.uk

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter