Publicidade
Donald Trump
Donald Trump || Créditos: Reprodução
Donald Trump || Créditos: Reprodução

Além de detestar o fato de que entrará para a história como o primeiro presidente dos Estados Unidos que não se elegeu com o voto popular no primeiro mandato, sofreu um processo de impeachment e ainda perdeu a reeleição, três atributos que nunca haviam caído sobre uma mesma pessoa antes, Donald Trump teria outros motivos para fazer de tudo a fim de não precisar deixar a Casa Branca no dia 20 de janeiro, quando o novo presidente eleito do país, Joe Biden, deverá ser empossado.

De acordo com a revista americana “New York”, que ouviu fontes próximas do atual chefe do executivo americano antes e depois da derrota dele no último pleito presidencial de lá, Trump também estaria praticamente quebrado e morrendo de medo de sofrer vários processos assim que a imunidade de seu cargo expirar, daqui a pouco mais de dois meses, e com isso ir parar na cadeia.

No que diz respeito às finanças do político, cujo patrimônio pessoal é estimado em US$ 2,5 bilhões (R$ 13,7 bilhões), é preciso explicar que a maior parte disso está em imóveis e outros ativos não líquidos, ou seja, bens e direitos que não podem ser facilmente convertidos em capital no curto prazo. Dado que Trump também teria acumulado muitas dívidas ao longo dos anos, inclusive na pessoa física, o problema nesse caso é que sua fortuna pessoal pode não ser mais suficiente para cobrir todas essas obrigações financeiras.

Já em relação aos eventuais problemas com a justiça que o futuro ex-presidente terá, o mais provável é que ele seja submetido a um escrutínio sobre suas formas de ganhar dinheiro, que nunca foram muito bem esclarecidas, e ainda sobre suas possíveis ligações suspeitas com investidores da China e da Rússia durante seu período em Washington. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter