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Hotel Dolder Grand, em Zurique
Hotel Dolder Grand, em Zurique || Foto: Divulgação

Férias no frio? Pois não! J.P deu um giro pela Suíça e entrega as novidades do icônico Dolder Grand, em Zurique, e as delícias do ainda pouco conhecido The Chedi, em Andermatt

Por Kanucha Barbosa para J.P de janeiro de 2017

Conhecer o hotel Dolder Grand, em Zurique, é tarefa obrigatória para quem ama exclusividade. Construído no alto de uma montanha, tem duas alas interligadas – a primeira, clássica, foi inaugurada em 1899 e lembra a arquitetura de um castelo europeu. A segunda, mais recente, tem decoração moderna e minimalista.

J.P se hospedou nessa parte mais nova, com vista panorâmica para o Lago de Zurique e o centro urbano. Embora fique a poucos minutos de atrações imperdíveis na cidade – como o museu Kunsthaus e sua respeitável coleção de Giacometti –, nossa dica é reservar pelo menos um dia inteiro para curtir apenas o hotel. Para começar, os corredores e a área externa do Dolder Grand já são uma atração à parte, com pinturas e esculturas de grandes nomes como Andy Warhol, Keith Haring e Joan Miró – são mais de 150 obras de arte espalhadas por ali.

Nas acomodações, a tecnologia rouba a cena. Com um iPad, dá para controlar não só os canais de televisão, mas a iluminação, a temperatura e as cortinas. No espelho do banheiro, é possível escovar os dentes e, ao lado de seu reflexo, assistir às notícias da CNN.

Na mesma ala do prédio, o premiado spa tem tratamentos como esfoliação corporal feita em uma cama com colchão de água morna – uma das experiências mais relaxantes que alguém pode ter por ali. Também dá para aproveitar as piscinas interna e externa (aquecidas, claro) e o salão de beleza.

O café da manhã, almoço e jantar são servidos no Saltz, restaurante com ambiente cosmopolita e neons nas paredes. Ali, a dica é a terrine de foie gras e o salmão orgânico. Para uma noite mais elegante, o The Restaurant, do chef Heiko Nieder, com duas estrelas do Guia Michelin, oferece um menu-degustação com trufas, vieiras, caviar, lagosta, queijos e vinhos – tudo preparado à perfeição, como manda o figurino. Já os bares são responsáveis pela animação – um deles, no interior do hotel, costuma receber moradores de Zurique e tem ótima carta de drinques.

Fachada do hotel Chedi, em Andermatt || Foto: divulgação

Fora da rota

Os brasileiros que vão à Suíça adoram as estações de esqui de Gstaad e St. Moritz. Mas, se a ideia é sair do lugar-comum, o conselho é desviar do fluxo de turistas e seguir para a pequena Andermatt, na região central do país. Em 2013, o grupo do Sudeste Asiático GHM Hotels decidiu apostar suas fichas na cidade com a inauguração do imponente Chedi. A partir do hotel, veio o desenvolvimento da vila, que viu suas estruturas se modernizarem em poucos anos.

A propriedade tem decoração inspirada em um mix entre chalés alpinos e templos asiáticos. Além de transporte direto para a estação de esqui mais próxima ou para se aventurar nas montanhas, um serviço de mordomo é disponibilizado para quem vai se divertir na neve. E, se você gostar muito a ponto de querer morar lá, tudo bem: o local tem uma área de condomínios privados com estrutura cinco-estrelas, no mesmo padrão do hotel.

Na alta temporada, o que ferve por ali é o bar, que tem pinta de sala de casa e recebe um DJ nos dias mais animados. Bem ao lado fica a lojinha para alugar ou comprar os equipamentos de esqui. Existe ainda um campo de golfe que, segundo consta, é a atração principal – mas só durante o verão, quando a temperatura permite ficar mais tempo ao ar livre.

E, depois de muito esqui ou golfe, um bom spa é imprescindível, certo? O do Chedi é instalado em um espaço de 2,4 mil metros quadrados e tem tratamentos como massagens e hidratações, piscinas, saunas, academia com aulas de ioga e áreas de total descanso – com vista para as montanhas.

As experiências gastronômicas são servidas no The Restaurant, com menu europeu e asiático, e no The Japanese Restaurant, de culinária nipônica. J.P indica reservar uma degustação de queijos na área especial que guarda os maiores segredos da região – a maioria dos produtos é comprada de pequenos produtores locais, escolhidas a dedo pelo sommelier do hotel. Ah, e não se esqueça de pedir sempre vinhos suíços para entrar no clima.

Um passeio pela cidade, que demora menos de duas horas, é aconselhável. Andermatt é cheia de lendas místicas e história, já que foi um importante ponto de troca entre comerciantes de todas as partes da Suíça e de muitos países da Europa por sua posição estratégica. O concierge do Chedi pode colocar o hóspede em contato com um guia – no caso de J.P, um senhor que é também dono da lojinha de souvenirs do centro, nascido ali e apaixonado pela região. É como voltar no tempo.

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