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Lapinha Spa || Créditos: Divulgação

São Paulo, sobrepeso, exaustão, falta de sono, overconnected, alimentação desregrada. Foi um repórter que faz jus a todas essas palavras-chave que mandamos para o Lapinha SPA – e eles deram conta do recado

Por Fábio Dutra* para a Revista PODER de abril

Uma das coisas mais engraçadas da Lapinha é acompanhar a chegada dos neófitos vindos de Curitiba, São Paulo, Buenos Aires ou Londres – sim, até britânicos já se renderam aos encantos dessa bela fazenda em Lapa, no interior do Paraná. Voz alta, ansiedade, mil telefonemas, passadas pesadas. O ritual se repete a cada semana e os já ambientados conseguem sentir de longe o cheiro de poluição pelo gestual dos entrantes. No segundo ou terceiro dia: novas pessoas, sorriso no rosto, gestos mais controlados, refeições bem mastigadas, gentilezas mil. Esse processo, confesso, ocorreu comigo. Acostumado a uma rotina de muito celular, alimentação e sono desregrados e quase nenhuma atividade física por falta de tempo, estava naquele ponto pré-burnout em que o sujeito não consegue parar de trabalhar, mas tampouco rende, já que a máquina está em mau funcionamento – o que gera ainda mais ansiedade e mais preocupação. A simples ideia de ficar sete dias “no mato” sob uma dieta ovolactovegetariana, acordando às 6 da matina para caminhar e indo dormir às 22h me soava assustadora.

Lapinha Spa || Créditos: divulgação

Em dois dias, o ethos da Lapinha estava nas minhas veias: a caminhada da alvorada era esperada ansiosamente, café e carne nem passavam pela minha cabeça, e um andar tranquilo sem tensão no pescoço ou dor nas costas – primeira vez em anos! – me causavam a melhor das sensações enquanto, entre um chá e uma conversa amena, entre uma aula de hidroginástica e outra de funcional, eu me punha a indagar como é que eu podia estar tão bem alimentado comendo 900 calorias naturebas por dia e não pensar nos pecados da gula por um segundo sequer. Falo em ethos porque esse é talvez o ponto mais impressionante do lugar. Todos os colaboradores passam um ar de donos, no melhor sentido. Assim, de forma impressionantemente natural, todos professam os ensinamentos da dona Margarida – a fundadora de origem alemã que se curou de um mal gástrico nos anos 1950 por meio da então desconhecida medicina naturista e fez questão de criar um centro para ajudar outras pessoas com problemas semelhantes.

É tal a cordialidade, o cuidado com o outro e com o espaço, que nos faz refletir sobre onde é que estivemos todo esse tempo, na correria da metrópole, que esquecemos que fazemos parte da humanidade, como diria John Doyle. “Eles dobram por nós!”, me passava à cabeça a toda hora. O responsável por incutir esse tal ethos por lá é o senhor Dieter Brepohl, CEO e neto da fundadora, um homem alto e magro, fala mansa, desses raros que parecem estar bem nos próprios sapatos – e sempre dispostos a lhe estender a mão. Seu fiel escudeiro, o Dr. Daniel Boarim, magérrimo (“isso é genética, minha família inteira se esconde atrás de um poste!”, ri ele) e com ar de sábio (poucos minutos de conversa confirmam a impressão), é o diretor clínico, responsável por manter o spa entre os centros de medicina naturista mais respeitados do mundo. Tudo isso junto vai gerando uma transformação agradabilíssima. É uma sensação de reconciliação consigo, como se há muito eu tivesse me divorciado de mim mesmo e, consequentemente, do entorno. Saldo final: 6 quilos a menos, sono normalizado, pele de impúbere. Pronto pra outra. Saio de lá cantarolando Elis Regina, meio piadista, meio convicto: “Quando eu morrer, me enterre na Lapinha…”.

*o repórter viajou a convite do Lapinha Spa

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