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Roberta Sudbrack e seu “SudBurguer” || Créditos: Divulgação

Logo mais tem SudBurguerNight na Garagem da Roberta Sudbrack, endereço no Leblon onde ela serve as delícias de seu foodtruck. O evento desta quarta-feira marca o lançamento de um hambúrguer “totalmente sustentável”, com certificado e tudo, feito com um blend de angus. Glamurama conversou com a chef sobre a novidade – e aproveitou para dar uma fuçadinha em um projeto segreto dela – que não está procurando sombra e água fresca desde que decidiu fechar seu estrelado restaurante, não. À entrevista! (por Michelle Licory)

Glamurama: O que é um hamburguer sustentável? Algo na contramão do junk food do hamburguer tradicional?

Roberta Sudbrack: “Estamos usando uma carne que incorpora a sustentabilidade no processo de criação do gado, com ultrapreocupação com a qualidade, e isso por si só já traz uma sinergia enorme com o meu trabalho, combinando a questão ecológica com a criação. Se preocupar com a procedência do que servimos às pessoas é fundamental. Nós temos bons produtores de carne – o episódio recente envolvendo a carne brasileira é exceção –, mas do caso do blend do nosso hambúrguer a ração servida ao boi é totalmente à base de grãos, água de poços artesanais e isso já é uma garantia de qualidade. Uma preocupação bioenergética e a humanização de toda a fazenda agrega valor a todo esse processo. O resultado chega na carne de forma singular e especial”.

Glamurama: Com o fechamento do RS [restaurante de alta gastronomia da chef], onde você se vê daqui a cinco anos? E daqui a 20?

Roberta Sudbrack: “Fechei o RS, meu restaurante durante 12 anos, e onde fiz tudo o que acreditei, para mais uma vez fazer aquilo em que acredito: a minha cozinha em um outro formato e com mais liberdade. Tudo muito consciente e em conexão com o meu jeito inquieto e curioso de ser e de como vejo as transformações pelas quais passa o mundo. Daqui a cinco anos, me vejo cozinhando. Daqui a 20 anos, também! Mas devo ter uma boa surpresa muito antes disso, será um novo formato, mais uma vez uma ousadia, como aliás é o jeito que eu gosto de viver!”

Glamurama: Em quais condições você voltaria a ter um restaurante de alta gastronomia?

Roberta Sudbrack: “Neste momento, eu quero cozinhar de forma mais livre, sem rótulos e num espaço onde as pessoas se sintam mais próximas entre elas e mais próximas da essência da cozinha mesmo. Uma linguagem mais simples e com mais liberdade para ser e estar.  Esse foi o sentido de toda a minha decisão. Não tenho nada contra a alta gastronomia, nem poderia, já que vivemos tanta coisa juntas.  Mas neste momento, sinto que a minha cozinha gostaria de dialogar com uma linguagem menos rígida. É um desejo, uma vontade, algo que, na minha opinião, tem mais ver com a atualidade também”.

Glamurama: Qual sua maior saudade, falando do RS?

Roberta Sudbrack: “Dos meus clientes! Por isso, corro para que uma nova proposta se concretize muito em breve. Enquanto isso, criamos o RS Intinerante, que é um RS não para todos dias, mas para algumas ocasiões. É algo especial. Escolhemos ou somos escolhidos por um lugar diferente, mas sempre lindo, às vezes insólito, onde montamos literalmente um acampamento! Quando possível, viajamos com o SudTruck, é algo meio circense e um exercício muito gostoso. Um cardápio que se adapte às circunstâncias. E nessas experiências, matamos a saudade de tudo e de todos.  O próximo deve acontecer em maio, no terraço do Consulado Italiano no Rio, que tem uma vista absurda”.

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