Publicidade
José Padilha com a mulher, Rosane Padilha, e o filho, Joel Kinnaman e Michael Keaton

Joel Kinnaman, protagonista de “Robocop”, entregou um certo hábito de José Padilha, o diretor do longa hollywoodiano, no tapete vermelho da première carioca, essa terça-feira no Lagoon. “Ele de repente começa a dançar samba no meio do set”, contou. “É um cara divertido, que fala o tempo todo e constrói uma atmosfera muito criativa e aberta. Não existe lugar para ego em seus filmes. Todos os atores o amam por isso. Tanto que ele consegue escalar gente como Michael Keaton e Samuel L Jackson. Todo mundo quer trabalhar com o José”, disse o ator, que já era fã do brasileiro desde “Ônibus 174”. “Não sou solteiro, mas gostaria de ir para a Bahia ver o Carnaval. Só tenho quatro dias aqui… Adoraria voltar e passar umas três semanas.”

* Michael, que já havia rasgado elogios ao diretor horas antes, fez mais um: “Ele é muito esperto e semeia perguntas para os espectadores pensarem. É interessante discutir política no longa, já que estamos vivendo hoje as questões tratadas na história, mas mesmo assim é entretenimento. Meu personagem não é simplesmente bom ou ruim. Está naquela área cinza. Muitas coisas que ele fala realmente fazem sentido, não estão totalmente erradas”, ponderou o intérprete de Raymond Sellars, o diretor-executivo da corporação que fabrica o Robocop. Keaton não terá muito tempo no Rio. “Estava trabalhando na Flórida e fiz uma pausa para vir pra cá. Preciso voltar. Queria ir para a floresta explorar, mas vai ficar pra próxima. Só deu pra correr na praia e talvez eu consiga ir ao Pão de Açúcar.”

* O ator respondeu ainda se vai mesmo fazer a sequência de “Beetlejuice”, de Tim Burton, estrelado por ele em 1988. “Nunca se sabe. Talvez mais pra frente. O Tim… Há discussões. Gostaria, mas não sei…” José Padilha comentou: “Michael é gente boa, ficou amigo. Ele é genial. Você não viu o Batman? Mas prefiro o Beetlejuice!”

 

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter