Publicidade
Leticia Colin || Créditos: Reprodução/ Instagram
Leticia Colin || Créditos: Reprodução/ Instagram

Letícia Colin segue roubando a cena em “Segundo Sol” com as tiradas hilárias de Rosa – e absoluta na preferência popular apesar da personagem ter virado um projetinho de vilã com falhas de caráter quase impossíveis de reparar. Glamurama foi conversar com a atriz sobre esse sucesso meteórico. Vem ler! (por Michelle Licory)

Breaking bad…

“A Rosa está cega pelo poder, pelo dinheiro. Meteu os pés pelas mãos. Só queria sair de casa, ter uma grana pra viver. Mas foi ganhando mais e mais dinheiro. Caiu num meio ali muito difícil da Laureta [Adriana Esteves] e da Karola [Deborah Secco]. São tramas e ela se deixou influenciar. Virou uma pessoa que trama também, virou cúmplice. Ela é tão vilã quanto as outras. Acho que o cúmplice, alguém que se abstém de uma coisa que pode solucionar, falar, contar… E não fala… Isso é tão grave quanto quem faz o próprio ato. Acredito nisso. Então acho que a Rosa se perdeu nos objetivos dela. Mas tudo pode acontecer… É João Emanuel Carneiro, né [o autor]?”

A redenção da personagem pode vir com a maternidade? “Pode… A maternidade comove, muda as pessoas. Ela quer construir uma família, está repensando a vida dela. E sempre disse que não queria ser mãe solteira. Esse momento pra ela então é uma grande novidade. Mas são cenas dos próximos capítulos que também não sei”.

Não se anima? Interpretar uma gestante interfere nessa questão feminina de ser mãe ou não? “Já fiz algumas grávidas no teatro e já fiz na TV uma vez. É tocante… A gente lembra: ‘Nossa, tem essa potência toda aqui’. Mas não é algo pra agora”.

 

 

Letícia Colin || Créditos: Juliana Rezende

Não perde a torcida…

Voltando para a novela, se Rosa é assim, tão má quanto as vilãs oficiais da história, por que o público ama tanto a moça? “Ela é muito espontânea e defensora da liberdade, do empoderamento feminino da mãe, do direito à homossexualidade da irmã, de ter uma vida digna fora do machismo. Esse posicionamento dela foi muito encantador no início da novela. E a Rosa é muito engraçada, espirituosa, debochada. Mesmo participando das tramas, ela enfrenta, desafia, joga umas piadas. Isso de alguma maneira… As pessoas adoram alguém que está ali provocando a Karola e a Laureta. E ela gosta muito dos dois mesmo, de Valentim [Danilo Mesquita] e Ícaro [Chay Suede]”. Sobre os pretendentes… Pra quem Letícia torce? “Eu? Jamais! Não poderia escolher. Quem sabe disso é o João Emanuel”.

Uma caminhada

O que sente quando escuta – a todo momento – que Rosa é a protagonista moral da novela? “Não acredito nisso. A novela é feita com muitas pessoas maravilhosas, do autor à camareira. É uma obra coletiva. Estou feliz, as pessoas gostam do papel. É uma novela muito vista então muita gente reconhece, me chama de Rosa. Mas é uma caminhada. Sou atriz há 20 anos, comecei com 8. É um pouco mais de gente que me conhece agora, e isso é legal, gostoso e saudável. Mas pra mim é muito natural”.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter