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Rubem Fonseca || Créditos: Zeca Fonseca/Divulgação
Rubem Fonseca || Créditos: Zeca Fonseca/Divulgação

Prestes a completar 95 anos, que seriam comemorados no próximo dia 1º de maio, o escritor Rubem Fonseca morreu no início da tarde desta quarta-feira, em seu apartamento, que fica no Leblon, no Rio de Janeiro. Ele sofreu um infarto e chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, mas foi criado no Rio de Janeiro. Se formou na Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, fez carreira na polícia e chegou a trabalhar como relações públicas da corporação e em empresas privadas. Foi mandado para os Estados Unidos, onde estudou Administração e Comunicação nas Universidades de Nova York e de Boston. Quando voltou ao Rio, decidiu dar aulas na Fundação Getúlio Vargas da cidade sobre seu trabalho e, na década de 1960, largou tudo para se dedicar à literatura de forma integral. .

O início de sua carreira de escritor esteve focada nos contos, que podem ser lidos no livro “Os Prisioneiros”, de 1963. A partir daí ele colecionou sucessos: “A Coleira do Cão”, de 1965; “Lúcia McCartney”, de 1967; “O Caso Morel”, em 1973; “Feliz Ano Novo”, de 1975, censurado durante a Ditadura Militar; “O Cobrador”, de 1979; “A Grande Arte”, romance de 1983, adaptado para o cinema pelo próprio autor, dirigido por Walter Salles Jr.; “Buffo & Spallanzani”, de 1986; “Vastas Emoções” e “Pensamentos Imperfeitos”, em 1988; “Agosto”, de 1990, que foram adaptados para televisão com sucesso; “O Selvagem da Ópera”, de 1994; “O Buraco na Parede”, de 1995; “Diário de um Fescenino”, em 2003; “O Romance Morreu”, de 2007, entre outros. Seu último livro foi “Carne Crua”, de 2018.

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