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Papa Francisco
Foto: Alessandra Benedetti – Corbis/Corbis via Getty Images

Alerta máximo no Vaticano! São cada vez mais frequentes nos corredores do quartel general da Igreja Católica os rumores dando conta de que o papa Francisco estaria cogitando abdicar do cargo, e tal como fez seu antecessor, o papa emérito Bento 16, que deixou o Trono de São Pedro há 9 anos e hoje vive recluso em um palácio inacessível para o público dentro da Santa Sé.

As razões de Francisco para sua possível abdicação, aliás, seriam as mesmas do bispo de Roma entre 19 de abril de 2005 e 28 de fevereiro de 2013: problemas de saúde que começam a tornar sua tarefa de liderar o catolicismo um fardo grande demais, e também a dificuldade de promover certas reformas que considera necessárias dentro da religião.

Bento 16, nascido na Bavária em 1927 como Joseph Aloisius Ratzinger, foi o primeiro papa que abdicou desde Gregório XII, que fez isso em 1415. O subsquente conclave que resultou com a eleição de Francisco, que é argentino e foi batizado Jorge Mario Bergoglio, deixou a impressão de que ele, como o primeiro santo padre do “Novo Mundo”, reuniria as condições de uma renovação para os católicos.

Na época, os fiéis da Igreja se distanciavam da fé por conta de escândalos envolvendo seus líderes como os vários casos de abusos sexuais cometidos por padres mundo afora e até mesmo desvios financeiros e supostas manobras para lavagem de dinheiro dentro do misterioso Banco do Vaticano, oficialmente chamado Instituto para as Obras de Religião.

Francisco, que completará 86 anos em dezembro, precisou remover parte de seu pulmão na juventude, sofre de uma doença ciática crônica e em julho de 2021 foi submetido a uma cirurgia no cólon. E uma de suas últimas grandes decisões foi nomear o frei americano John Dunlap como o novo Tenente do Grão-Mestre da Soberana Ordem de Malta, um dos braços mais poderosos e importantes da Igreja, e o primeiro não europeu a assumir o comando da influente ordem religiosa fundada em 1048 em Jerusalém, em um movimento visto como “estratégico” por vaticanistas.

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