Publicidade
Lincoln Center Renaming Ceremony for David Geffen Hall
Lincoln Center Renaming Ceremony for David Geffen Hall
David Geffen em frente ao David Geffen Hall ||Créditos: Getty Images

Causou ciumeira em alguns bilionários dos Estados Unidos a mudança de nome de uma das salas de concertos que fica dentro do complexo cultural Lincoln Center, em Nova York. Nomeada em 1973 em homenagem ao empresário e violinista amador Avery Robert Fisher, o Avery Fisher Hall passou a ser conhecido desde a semana passada como David Geffen Hall, em alusão ao famoso produtor de filmes.

Foi o próprio Geffen que patrocinou a mudança, após desembolsar US$ 100 milhões (R$ 396 milhões) para ter seu nome em letras reluzentes em um dos endereços mais famosos de Nova York . A propósito, a troca de nomes só foi aprovada após o consentimento dos herdeiros de Fisher, que como compensação receberam outros US$ 15 milhões (R$ 59,4 milhões) de Geffen para abrir mão da homenagem.

O nome de Geffen, no entanto, ficará por lá eternamente, e é justamente aí que está o problema. A maioria dos bilionários que paga vastas somas de dinheiro para ver seus nomes em prédios famosos nos Estados Unidos faz isso por períodos pré-determinados. O industrial David Koch, por exemplo, também desembolsou US$ 100 milhões em 2008 para emprestar seu nome a uma outra sala de concerto do Lincoln Center, só que no caso dele, o contrato de “naming rights” tem duração de 50 anos. O comentário é que Geffen recebeu tratamento especial por ser figura de Hollywood, enquanto Koch, que é do Kansas, é visto pela alta sociedade de NY como um caipira do centro-oeste.

Em tempo: o investidor John Paulson, que fez fortuna com hedge funds, doou US$ 100 milhões em 2012 para a ONG que cuida do Central Park, e na ocasião teve a opção de emprestar seu nome ao parque, o que ele sabiamente recusou. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter