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Ingrid Silva || Créditos: Steven Vandervelden e Reprodução Instagram
Ingrid Silva || Créditos: Steven Vandervelden e Reprodução Instagram

A carioca Ingrid Silva, primeira-bailarina do Dance Theatre of Harlem, em Nova York, vai ter bastante história para contar quando seu bebê nascer, daqui cinco meses. A sapatilha da marca Chacott, que ela costumava pintar no tom de sua pele  e usou na temporada de 2013 e 2014, vai se tornar parte do Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana, em Washington. “Pensando aqui quando esta criança nascer, eu vou falar: vamos no museu, aprender sobre história Negra, e lá vou apontar pra ela: ‘Está vendo isso aqui, é a sapatilha da mamãe’. Que dia meus caros, que dia!”, comemorou a bailarina em seu Instagram.

Ingrid representa o Brasil no universo do balé clássico e mora nos Estados Unidos desde 2008. Para o Glamurama, a bailarina contou o motivo pelo qual pintava as sapatilhas no tom de sua pele: “A história de pintar as sapatilhas nunca foi por um ato de ativismo, eu estava encarando a uniformização da escola. Após muitos anos de conversa, a marca criou uma sapatilha da cor da pele, mas para mim, porque cada bailarino tem a sua sapatilha específica. Por mais que as marcas tenham começado a ter mais opções, ainda falta essa diversidade. Além disso, só existem só três tons e o negro é muito mais do que três tons. É mais uma barreira a ser vencida”.

E na entrevista, ela também falou sobre representatividade na companhia: “As sapatilhas já existem há 51 anos, quem criou essa uniformização foi o Arthur Mitchell, fundador da companhia. A meia-calça e a sapatilha são uma continuação do corpo do bailarino, por isso são rosas. Antigamente, essa arte era feita predominantemente por pessoas brancas, então o rosa seria o branco, ‘nude’. No Dance Theatre of Harlem, Arthur queria criar algo mais original, que transparecesse realmente seus bailarinos, o trabalho que eles fazem e o corpo que eles têm”, contou Ingrid.

 

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