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Arnold
Arnold Schwarzenegger e Emilia Clarke || Créditos: Agnews e Reprodução

Emilia Clarke, de “Game of Thrones”, foi a escolhida para fazer dobradinha com Arnold Schwarzenegger na nova franquia do filme “O Exterminador do Futuro”, que o astro veio divulgar no Rio, nesta segunda-feira, com direito à coletiva de imprensa no Copacabana Palace. A moça ganhou elogios do protagonista. “Nas sequências dos filmes do Batman, James Bond, esse tipo de produção, eles vão trocando os atores. É uma honra ter feito todos os cinco ‘O Exterminador do Futuro’, esse último 30 anos depois do primeiro. Desta vez escalaram a Emilia Clarke para o papel de Sarah Conner. Soube que ela é a garota mais sexy da praça. É ótimo ter alguém como a Emilia no filme. É uma personagem que seria difícil para qualquer atriz. Pode ser linda, mas é uma mulher forte. Depois que a contrataram, eu a vi treinando com armas, fazendo exercício, e seu corpo mudando…E suas habilidades evoluindo. Fiquei impressionado com a força de vontade. Ela é uma dama durona. Tenho o maior respeito. Foi uma ótima aposta escolhe-la.”

E o fôlego para interpreta o Exterminador aos 67 anos? “O personagem não está desacelerando na história. Ele está em ótima forma. Então ganhei 4 quilos para as filmagens, para ficar do mesmo tamanho que tinha em 1984. Isso é como andar de bicicleta: a gente não esquece como faz.” Mas qual foi o maior desafio de rodar esse longa? ‘Na verdade, o mais difícil é fazer o telespectador comprar a ideia de que o personagem é uma máquina, por isso, quando atiro, eu nem pisco, pra não demonstrar emoções. A gente sorri com o coração, então ele não consegue sorrir espontaneamente. Se dá um sorriso, faz com aquela cara artificial. Nessa sequencia o personagem está tentando se integrar com os humanos, se misturar… Mas ele não entende várias coisas, como o abraço: ‘Por que ela está me segurando quando sabe que eu tenho que ir?’ Esse tipo de questionamento…”

Por fim, uma mensagem motivacional de Arnold: “Quem tem sonhos grandes sempre escuta que eles são impossíveis. Me disseram que eu, por ser estrangeiro, nunca teria um papel de destaque em Hollywood. Hoje os bordões dos meus personagens [ como ‘Hasta la vista, baby’ ou ‘I’ll be back’] só têm graça por conta do meu sotaque alemão.” (por Michelle Licory)

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