Publicidade
Ross e a obra do artista Fredy Hadorn que chamou a atenção dele || Créditos: Getty Images/Reprodução
Ross e a obra do artista Fredy Hadorn que chamou a atenção dele || Créditos: Getty Images/Reprodução

Enquanto Donald Trump passou o fim de semana admitindo aos mais próximos, segundo a “CNN”, que são grandes as chances de que um processo de impeachment seja aprovado pela maioria democrata da Câmara de Representantes dos Estados Unidos (apesar de que dificilmente passaria no Senado do país, no qual os republicanos ainda dão as cartas), um dos principais assessores do presidente americano foi visto no último domingo batendo pernas na Art Basel de Miami e pedindo informações sobre uma obra de arte pra lá de controversa.

A peça em questão é a escultura “Made Off”, de Fredy Hadorn, que mostra duas mãos algemadas, uma contendo um Rolex legítimo no pulso, e segurando notas de dólares verdadeiras. Pensada pelo artista como uma “homenagem” a Bernie Madoff, que cumpre uma pena de 150 anos desde junho de 2009 pelo esquema de pirâmide financeira que
orquestrou e que causou prejuízos bilionários para vários investidores, atraiu a atenção de Wilbur Ross, atual Secretário de Comércio dos EUA, que fez várias perguntas a seu respeito.

Ross, no entanto, perdeu a chance de comprar a escultura, que acabou sendo misteriosamente danificada – as cédulas verdinhas e o relógio de luxo sumiram de uma hora pra outra, e até a polícia precisou ser chamada, sem ter apresentado uma resolução para o crime até agora. Voltando ao assessor de Trump, que fez dinheiro em Wall Street e tem estimados US$ 700 milhões (R$ 2,72 bilhões) na conta, ele já é dono de uma vasta coleção de arte que inclui ao menos 25 trabalhos assinados pelo belga René Magritte. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter