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Fachada do Neues Museum Nürnberg e a obra “Fluxus”, do artista Arthur Köpcke || Créditos: Divulgação
Fachada do Neues Museum Nürnberg e a obra “Fluxus”, antes da “interferência” da vovó || Créditos: Divulgação

Hannelore K., uma senhora de 90 anos que estava visitando o Neues Museum Nürnberg, na Alemanha, em julho, resolveu preencher uma obra de arte que é idêntica a uma palavra cruzada. Batizado de “Fluxus”, o trabalho do artista Arthur Köpcke conta com uma legenda um tanto quanto dúbia: “Insira palavras”. E foi exatamente isso que Hannelore K. fez.

E a história fica ainda mais maluca, já que o museu reparou o dano, mas a senhorinha que “terminou” a obra não gostou nada disso e está exigindo os direitos autorais pelo que fez. Ela diz que quando a instituição corrigiu o que escreveu, violou os direitos da peça, e consequentemente o direito dela como artista. O advogado da aposentada, Heinz-Harro Salloch, completa que todo o burburinho só tem aumentado a fama do artista e, portanto, o valor do trabalho. O caso segue sem solução e, enquanto isso, a cidade de Nürnberg, na Bavária, segue com dias mais agitados e filas fora do normal para ver de perto a tal obra.

Vale lembrar que esse não é o primeiro caso de uma velhinha que tenta “arrumar” uma obra de arte. Como esquecer de Cecilia Giménez, a restauradora que tentou melhorar um afresco de 1930 em uma pequena igreja na cidade espanhola de Borja, em 2012? Cecilia, que também foi aos tribunais, conseguiu reivindicar parte dos lucros da “nova” pintura. Vai entender…

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