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Dominique Strauss-Kahn
Dominique Strauss-Kahn || Créditos: Reprodução
Dominique Strauss-Kahn || Créditos: Reprodução

No ar na Netflix há apenas alguns dias, a minissérie documental “Quarto 2806: A Acusação” já virou hit na plataforma de streaming. Baseada no escândalo sexual que estourou em 2011 e envolveu Dominique Strauss-Kahn, então diretor-geral do Fundo Monetário Internacional e também favorito nas pesquisas para derrotar Nicolas Sarkozy nas eleições presidenciais da França naquele ano, a atração foi dirigida pelo francês Jalil Lespert (o mesmo por trás da elogiada cinebiografia “Yves Saint Laurent”, de 2014), e trata não somente da compulsão sexual que resultou na queda de Strauss-Kahn depois que ele foi acusado de tentar violentar a camareira Nafissatou Diallo na suíte presidencial do Hotel Sofitel de Nova York, mas também sobre como parte da mídia internacional e particularmente a francesa tratou a questão.

Outro ponto de vista até então pouco falado, e que foi abordado por Lespert, foi o da jornalista e apresentadora de televisão Anne Sinclair, mulher de Strauss-Kahn e herdeira de uma das maiores fortunas da França. Mesmo diante da humilhação que passou há onze anos, a neta do colecionador de arte Paul Rosenberg não abandonou o marido, de quem se divorciou apenas em 2013 e depois que ele foi acusado de outro suposto crime sexual.

Sem tomar partido de ninguém mas jamais fazendo pouco caso dos dramas relatados pelas vítimas, Lespert lança questionamentos e faz sugestões sobre a polêmica que chocou o mundo em uma época em que o movimento #MeToo ainda nem existia. Mas a melhor parte do programa são as descobertas que o diretor fez depois de investigar a fundo tudo sobre Strauss-Kahn, algumas com ares de capítulos tirados dos livros de suspense. Vale lembrar que o ex-todo-poderoso acabou se livrando de uma condenação como a de Harvey Weinstein depois de firmar um acordo fora dos tribunais com Diallo, estimado em milhões de dólares. (Por Anderson Antunes)

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