Socialite encontrada morta no Rio teve vida que foi do high ao funk

A socialite e funkeira carioca Heloísa Faissol, foi encontrada morta no apartamento em que morava na Rua Sousa Lima, Copacabana, Rio, na tarde dessa quinta-feira. A causa da morte ainda não foi divulgada pela Polícia Civil. Segundo reportou o jornal “O Globo”, o corpo da socialite foi encontrado pelo filho de 19 anos na cozinha do apartamento. Ela tinha 46 anos.

Ela era irmã de Cláudia Faissol, mãe da filha caçula de João Gilberto e também empresária dele, e filha de Olympio Faissol, dentista dos poderosos e celebridades, que já teve em sua cadeira nomes como os ex presidentes Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, Roberto Marinho e até Frank Sinatra e Marilyn Monroe. A Ilha do Dentista em Angra dos Reis, originalmente Ilha da Gipoia, foi apelidada com este nome por causa de Olympio, que manteve por anos uma casa por lá.

Heloísa ganhou fama ao virar cantora de funk e organizar festas no Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio, principalmente pelo contraste entre sua origem de menina rica e o funk, tanto que adotou o nome “Helô Quebra-mansão”, uma homenagem à também funkeira Tati Quebra-barraco. Em 2014, participou da sétima edição do reality show “A Fazenda”, quando ficou entre os três finalistas. Ela também ganhou fama por sua paixão platônica por Chico Buarque, admitindo que chegou a persegui-lo por dois anos.