Publicidade
German Lorca na Sp-arte foto 2018 || Créditos: Paulo Freitas
German Lorca na SP-Arte/Foto 2018 || Créditos: Paulo Freitas

Abriu nessa quarta-feira para convidados a 12ª edição da SP-Arte/Foto – Feira de Fotografia de São Paulo no Shopping JK Iguatemi em São Paulo. Esta é a primeira vez que o evento recebe tantos representantes modernistas da década de 50. São mais de 20, que levam às paredes do espaço um pouco da época em que a fotografia encontrou seu espaço como obra arte. “Não temos obras mais raras aqui, o que temos é uma junção de raridades”, aponta Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da feira. E realmente… A cada “esquina” um clique impossível de não ser notado.

Logo ali – todo sorridente – estava German Lorca, um dos homenageados da SP-Arte/Foto, representado pela galeria Utópica, ao lado de Carlos Moreira e Annemarie Heinrich. O fotógrafo de 96 anos foi chamado para um ensaio na revista que circula no evento e acabou sendo convidado para ser um dos nomes da 12ª edição. “Estou meio resfriado”, explica ele com a voz rouca. Lorca, que se diz emocionado com a homenagem, explica que é difícil escolher uma foto preferida entre tantas que clicou, mas que gosta muito da externas. “‘Malandragem’ é uma foto que gosto, que foi construída em cima da minha vida no Brás, onde eu morei”.

O artista lembra que, na época, Nelson Gonçalves morava na mesma rua que ele e que às vezes ia tomar umas com o amigo barbeiro, e começava a cantar… “Eu morava na frente, abria a janela da minha casa e ouvia aquela voz forte e possante. Era uma delícia”, lembra ele, saudoso. Vem daí a Malandragem, título de uma das suas “mais, mais”. A obra de German Lorca é clássica, tanto que, em paralelo com a SP-Arte/Foto, ganha mostra sobre a memória fotográfica dos seus 70 anos de carreira no Itaú Cultural, a partir de 25 de agosto. Da SP-Arte/Foto ele participa pela terceira vez, exibindo 13 obras.

Cores e mais…
Outro destaque da feira são as fotos provocativas e saturadas de David LaChapelle, reunidas em um espaço com fundo rosa, no segundo piso da feira. Parada obrigatória para os que circulam por lá. Mais à frente, a galeria Mapa traz a coleção do Fotoclube Brasileiro, primeiro grupo de fotógrafos efetivamente organizado no país. E tem ainda feras como Mario Cravo Neto, Miguel Rio Branco e Mauro Restiffe, Claudia Andujar,  Rosangela Rennó, Carla Chaim,  Celina Portella, e uma lista difícil de ser resumida, como a própria Fernanda Feitosa disse: “É tanta gente importante que não dá para falar só de alguns”.

Acessibilidade
Em parceria com o Clube de Fotografia do MAM, a SP-Arte/Foto deste ano traz o projeto Clube do Colecionadores, uma associação de cinco artistas que disponibilizarão seus cliques por preços mais acessíveis, justamente para que as pessoas comprem e comecem sua coleção. Os selecionados deste ano são: Alair Gomes, Ana Maria Tavares, Gilvan Barreto, Mauro Restiffe e Romy Pocztaruk. O preço do pacote com cinco fotos sai por R$5.200. “Para a gente é superimportante, pois tem a ver com a democratização e acessibilidade da arte. E como plus, o lucro será revertido para o MAM -Museu de Arte Moderna de São Paulo”, explica Fernanda. Mais algum motivo para correr para lá, glamurette?

Confira quem já passou por lá:

[galeria]4591095[/galeria]

 

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Ilhas Fiji, visitada por Meghan e Harry, está à venda por US$ 78 milhões

Ilha privada nas Fiji, visitada por Harry e Meghan, volta ao mercado por US$ 78 milhões após um corte de preço. Com cerca de 800 acres, três villas, pista de pouso e amenidades raras, o imóvel figura entre os mais luxuosos do Pacífico. A infraestrutura completa e a associação ao casal real reforçam o apelo comercial da propriedade, que segue direcionada ao público de altíssimo padrão em busca de privacidade e exclusividade.
Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Quando a Vulnerabilidade Assusta Hollywood

Kristen Stewart reacende o debate sobre gênero em Hollywood ao afirmar que atuar é, por natureza, um gesto “não-masculino” por exigir vulnerabilidade. Em entrevistas repercutidas por Yahoo News UK, The Guardian e The Independent, ela critica a diferença de tratamento entre homens celebrados por “profundidade emocional” e mulheres frequentemente rotuladas como “instáveis”. Stewart questiona o prestígio seletivo do Method acting e expõe como a indústria ainda opera sob padrões antiquados de masculinidade. Sua fala provoca desconforto justamente por revelar uma estrutura que já não se sustenta.

Instagram

Twitter