Publicidade
José Loreto e Isis Valverde em cena de Avenida Brasil
José Loreto e Isis Valverde em cena de Avenida Brasil

Por Roberta Sendacz

Falar de Avenida Brasil é realmente mergulhar num sopão de letrinhas. Dois dias atrás, foi ao ar o pedido de casamento a Suelen [Isis Valverde], por parte de Leandro [Thiago Martins]. Suelen é a mulher contemporânea por excelência. Na cadeia, a personagem recebe a visita de Leandro, que parece ser o jogador do Divino menos atraente para ela. Suelen, que não dá efetivamente bola para nenhum desses meninos do time, dá menos ainda para Leandro. E ele a pede em casamento.

Sem saber como agir, Leandro, apaixonado por ela, diz que quer casar por pena, para Suelen não ser deportada. Ela responde: “você acha que eu vou  amar um homem que tem pena de mim?” Ao mesmo tempo diz: “se você viesse com o discurso de casamento pronto, bonito, romântico…” Ela também não casaria! Suelen não é de casar, nem na idade crítica.

A voz no ouvido da personagem é outra. Nem bem dinheiro, nem bem romantismo, nem bem beleza. Ela parece querer o nada. O silêncio. Agora querem casá-la com Roni [Daniel Rocha], o garoto que nunca namora. Talvez dê certo, parece que ela quer a ausência do amor, também carnal.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter