Taylor Swift aceitou participar como testemunha em um dos casos jurídicos mais comentados de Hollywood neste ano. A cantora será ouvida em outubro de 2025 no processo movido por Blake Lively contra o ator e diretor Justin Baldoni, relacionado ao filme “It Ends With Us”. O depoimento foi agendado após uma intimação apresentada pela defesa de Baldoni, que tenta vincular a artista a detalhes sobre o uso de sua música no longa.
O litígio teve início quando Lively acusou Baldoni de assédio sexual, retaliação profissional e criação de um ambiente de trabalho hostil. A atriz, que estrelou e também produziu o filme, alega ter sofrido represálias após reclamar de comportamentos inadequados no set. Baldoni, por sua vez, nega as acusações e apresentou contra-ações por difamação, interferência contratual e até tentativa de extorsão.
Swift entrou na história de maneira indireta. Sua canção “My Tears Ricochet” foi utilizada no trailer e nos créditos finais de “It Ends With Us”, mas seus representantes afirmam que ela não teve qualquer envolvimento criativo com a produção além da autorização de uso da faixa. Ainda assim, a defesa de Baldoni considera que sua versão dos fatos pode ser relevante para o julgamento.
Em junho de 2025, um juiz rejeitou a tentativa de Baldoni de processar Lively, Ryan Reynolds e outros por US$ 400 milhões em danos por difamação, mas manteve ativa a ação principal de Lively contra ele. O julgamento está previsto para março de 2026, o que torna o depoimento de Swift um passo preparatório importante no cronograma do tribunal.
O caso expõe não apenas tensões pessoais e profissionais entre grandes nomes da indústria, mas também o impacto que disputas legais podem ter sobre projetos de alto perfil em Hollywood. A participação de Swift, ainda que periférica, amplia a atenção midiática em torno do processo e reforça como a interseção entre música, cinema e reputação pública pode se tornar palco de batalhas judiciais de grandes proporções.
(Crédito de imagem: Reprodução)
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