Publicidade
O negócio foi anunciado com estardalhaço no ano passado || Créditos: Reprodução
O negócio foi anunciado com estardalhaço no ano passado || Créditos: Reprodução

Quase dez meses depois de anunciar a compra da Tiffany & Co. por US$ 16,2 bilhões (R$ 85,9 bilhões), o conglomerado francês LVMH avisou nessa quarta-feira que decidiu paralisar o negócio. De acordo com o gigante do luxo comandado pelo bilionário Bernard Arnault, a crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a França, além da crise causada pelo novo coronavírus, são alguns dos motivos por trás de sua mais recente decisão.

No começo do ano, o Ministério das Relações Exteriores da França enviou um pedido aos executivos do LVMH para que eles adiassem a compra bilionária por conta da ameaça dos EUA de impor tarifas sobre vários produtos franceses e europeus feitas na época, e em retaliação aos subsídios oferecidos pelo governo francês à fabricante de aviões da Airbus e de suas subsidiárias.

Some-se a isso o fato de que a Tiffany’s também pediu mais tempo para analisar se valia mesmo a pena ser comprada pelos franceses, e o resultado foi o anunciado nessa quarta. Apesar de paralisada e de ter subido no telhado há meses, a transação ainda tem chances de ser finalizada com sucesso no futuro, já que se trata de uma chance única para que o LVMH aumente sua presença e poder no país mais rico do mundo. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter