Publicidade
Hugh Grosvernor e o terno de tartan que vai a leilão
Hugh Grosvernor e o terno de tartan que vai a leilão || Créditos: Getty Images
Hugh Grosvernor e o terno de tartan que vai a leilão || Créditos: Getty Images

Um terno de tartan – tipo de estampa quadriculada com linhas e cores diferentes típica da Escócia -, que pertenceu ao rei George V no fim do século 19 e foi herdado pelo filho dele, o ex-rei Eduardo VIII (aquele que abdicou ao trono para se casar com uma americana divorciada), será vendido no prego em 28 de abril, pela Julien’s Auctions, de Los Angeles, uma casa de leilões especializada em memorabilia de famosos. Em sua autobiografia, o ex-rei – que manteve apenas o título de Duque de Windsor depois que entregou a coroa – revelou que criou moda sem querer nos anos 1950 ao ser fotografado com a peça, que acabou sendo copiada por homens do mundo inteiro.

Acredita-se que este seja o único item de vestuário que já pertenceu a dois reis britânicos e que não faz parte do acervo da família real do Reino Unido. Comercializado pela última vez em 1997, em um leilão da coleção particular do duque realizado pela Sotheby’s, o terno chegou a ser exibido em uma mostra do Costume Institute, do Metropolitan Museum de Nova York, há alguns anos.

O leilão do próximo mês, na verdade, será uma mera formalidade, já que o jovem Hugh Grosvernor, o 7º duque de Westminster, que no ano passado herdou uma fortuna de £ 9 bilhões (R$ 34,8 bilhões) após a morte súbita de seu pai, já decidiu que irá arrematar o terno e em seguida pretende doá-lo para o Palácio de Buckingham, para ser exposto a quem quiser apreciá-lo na residência oficial da rainha Elizabeth II. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter