Roubaram as joias da coroa! Mas não aquelas que estão muito bem guardadas na Torre de Londres, e muito menos as que estão sendo reclamadas na Justiça pelos herdeiros do último rei da Itália. Na verdade as que foram “surrupiadas” são as réplicas que estavam em um estúdio alugado pela Netflix em Doncaster, no norte da Inglaterra, para a gravação da quinta e próxima temporada de “The Crown”, a produção mais cara da gigante do streaming, que custa em torno de US$ 13 milhões (R$ 67 milhões) por episódio.
O crime aconteceu na semana passada, quando Imelda Staunton – que vai substituir Olivia Colman no papel de Elizabeth II na nova fase do hit da telinha – gravava cenas usando algumas das tais joias “fake”, e que apesar de serem apenas réplicas muito bem feitas das peças de verdade usadas pela monarca na vida real, custam em torno de US$ 200 mil (R$ 1 milhão).
A polícia britânica já está investigando o caso, sem muitas pistas sobre o que pode ter acontecido até agora. Mas o maior prejuízo, na verdade, é que o roubo pode atrasar a produção de “The Crown”, que a princípio voltaria ao ar com episódios inéditos em novembro e se passará entre os anos 1990 e 1997. É que réplicas como as roubadas não são feitas do dia para noite, e a Netflix faz questão de que sua aclamada série seja feita com o maior capricho. Sem falar que tratar dos Windsors sem mostrar o “bling” deles não tem muita graça.