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Thiaguinho / Crédito: Divulgação

Tudo começou despretensiosamente há 4 anos para aproveitar o pouco tempo livre de Thiaguinho. Na época, o cantor apresentava um programa e gravava todos os domingos à noite no Rio de Janeiro, então ele conversou com o amigo Rafael Zulu e juntos criaram um pagode à tarde e deram o nome de ‘Tardezinha’. E o projeto que inicialmente duraria um mês virou a ‘Tardezinha’, uma das maiores festas do Brasil, com 162 edições em 22 estados, e quase um milhão de espectadores.

O sucesso é tanto que os bastidores e desafios da ‘Tardezinha’ ganharam série documental no Globoplay e um disco, ambos lançados nessa quinta-feira. O destaque da produção é para o show de despedia que lotou o Maracanã, no Rio, com depoimentos de profissionais e amigos que marcaram essa trajetória, como Alexandre Pires, Belo, Rodriguinho, Thiago Martins, Ferrugem, Péricles, Di Ferrero, IZA, Ludmilla, Tiago Abravanel, entre outros. Lembrei de todas as dificuldades que já passei como artista (e que ainda passo), e ter esse documentário e registro como recompensa está sendo um momento único”, comenta Thiaguinho sobre o projeto.

‘Tardezinha’ reviveu o pagode dos anos 90 e dos anos 2000. Entre as músicas que marcaram uma geração e fizeram o público em apresentações que chegavam a durar seis horas estão “Cheia de Manias”, “Depois do Prazer”, ‘Que se chama Amor’, “Domingo”, “Telegrama”, “Marrom Bombom”, ‘Temporal’ e muitas outras. A seguir, confira o papo com Thiaguinho.

O que a ‘Tardezinha’ representa na sua carreira?
Esse projeto começou pequeno, descontraído e acabou tomando proporções que nem imaginava. Era para ser uma reunião de amigos aos domingos para cantar músicas nostálgicas e se tornou uma festa conhecida no país todo. As pessoas se identificam e fazem do ‘Tardezinha’ uma alegria em forma de evento. Ela representa a leveza da minha música. Poder subir no palco e cantar músicas que cresci ouvindo, poder receber artistas, ver o brilho nos olhos da galera curtindo aquilo, cantar as músicas da minha carreira… Acabo fazendo uma viagem no tempo da minha carreira, o que também é sensacional. ‘Tardezinha’ representa uma parte muito bonita e importante da minha vida.

Como foi para você poder assistir a série?
Lembrei de todas as dificuldades que já passei como artista (e que ainda passo), e ter esse documentário e registro como recompensa está sendo um momento único. Foi incrível de assistir e relembrar. Eu estava tão comprometido no palco, em gravar tudo perfeito e mais do que isso… emocionado em viver aquele sonho que, quando acabou, eu nem senti passar. E olha que foram seis horas de show.

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O que o público vai descobrir no documentário?
É bacana porque é um documentário que mostra os bastidores da festa da ‘Tardezinha’, conta a história de como surgiu o projeto, bastidores da estrada, de como é fazer o evento. Como é a tensão para deixar tudo do jeito que a gente espera e o show do Maraca, que com certeza é o ponto alto da série. Tenho certeza de que as pessoas vão se divertir e se emocionar também. Tem vários momentos emocionantes que mostram o lado humano da festa.

Qual é a emoção de ver um projeto musical mobilizar quase 1 milhão de pessoas e encerrar em grande estilo, no Maracanã?
O show do Maracanã é só a pontinha do iceberg de toda a luta que eu venho tendo na música brasileira ao longo desses 18 anos que eu canto. Acho que o Maracanã representa não só essa turnê da ‘Tardezinha’, mas toda a minha história desde o ‘Fama’, de quando eu saí da minha cidade pra tentar viver de música. Sou de Presidente Prudente, interior de São Paulo, criado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Depois eu fui pro ‘Fama’, aí participei do Exalta, uma luta grande no grupo. Graças a Deus com vitória. Depois veio a carreira solo. De todos os momentos que eu já passei pela minha vida artística e pessoal, o Maracanã foi a coroação disso tudo. Todas as pessoas que estavam lá entenderam muito bem o que significava aquele momento, depois de 18 anos de luta. Espero que seja bem mais duradouro. Mas cantar num palco como aquele, num estádio como o Maracanã, onde só grandes artistas se apresentaram é motivo de muita honra.

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