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Ao divulgar que vai encerrar as atividades de sua galeria em São Paulo, Thomas Cohn gerou controvérsia com declarações sobre o mercado de arte contemporânea. Em entrevista publicada nessa quintafeira, o marchand, que lançou artistas como Adriana Varejão e Leonilson, disse que existem mais galerias do que artistas talentosos.

* A galerista Luisa Strina, que recebeu uma alfinetada de Thomas – na qual disse que ela teria rejeitado a galeria dele quando foi júri da Miami Art Basel – foi concisa. "Não vou comentar esse assunto. Essa história foi totalmente diferente", disse ao Glamurama.

* Raquel Arnaud, proprietária da galeria que leva o nome dela, lamentou o fechamento do espaço de Thomas. "Sei que ele sofre muitas ingratidões, mas ele tem uma importância muito grande no nosso circuito." Sobre as questões da produção artística, concordou: "A maioria das galerias têm coisas ruins. E ele é muito seletivo".

* Já Jan Fjeld, da Galeria Vermelho, ponderou sobre as opiniões de Thomas. "Concordo com ele quando observa que não tem mais o que fazer, sendo que a sua galeria não é mais uma referência", disse. E, em relação aos compradores, Jan completou: "Fala-se muito em mercado e pouco em arte". Na Galeria Fortes Vilaça, ninguém quis falar sobre o assunto.

Thomas Cohn: causando polêmica

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