Publicidade

Tortura, assédio sexual, chantagem, assassinato e fuzilamento: assim poderia ser resumido o enredo de “Tosca”, uma das óperas mais populares de Puccini, que estreia neste sábado, encerrando a Temporada Lírica do Theatro Municipal de São Paulo. Um dos destaques dessa montagem é o tenor argentino Marcelo Alvarez, que se apresenta pela primeira vez no Brasil.

Considerado um dos melhores tenores da atualidade, repete aqui seu papel de estreia no Royal Opera de Londres, em 2006: o do pintor Cavaradossi, amante da cantora lírica Tosca, pintor ligado a atividades revolucionárias que, por não denunciar o esconderijo de um amigo fugitivo, acaba preso pelo barão Scarpia. Tosca tenta libertá-lo, mas trai e é traída pelo barão, num final trágico para todos os personagens – bem ao estilo verista da época. Além de Alvarez, outros grandes nomes compõem o elenco: a soprano espanhola Ainhoa Arteta viverá Florina Tosca, o barítono italiano Roberto Frontali interpreta Scarpia e Massimiliano Catellani fará o amigo Cesare Angelotti.

A direção cênica é de Marco Gandini, que já dirigiu as principais casas de ópera do mundo, como Scala de Milão, Ópera de Roma e Metropolitan, e que em 2013 assinou a primorosa montagem de “Aida”, também no Municipal. Assim como na montagem de  “I Pagliacci”, neste ano, Gandini optou por aproximar a história ao nosso tempo: sua Tosca é ambientada na década de 70, e sua direção foge do estilo clássico, priorizando a naturalidade do gesto e da palavra.

* Serão ao todo nove récitas, de 29 de novembro a 13 de dezembro. Os ingressos custam entre R$ 40 e 100, com meia-entrada para todos os setores, e podem ser comprados na bilheteria do Theatro Municipal (tel. 11/3053-2090) ou pelo site da Compre Ingressos. Confira as fotos do ensaio geral na nossa galeria.

[galeria]1819971[/galeria]

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter