A recessão no mundo da moda parece não afetar a francesa Hermès. Depois de anunciar um crescimento recorde, e a compra da rede britânica Asprey, a Maison comandada pelo CEO Patrick Thomas volta a insistir no quesito qualidade versus quantidade.

A recessão no mundo da moda parece não afetar a francesa Hermès. Depois de anunciar um crescimento recorde e a compra da rede britânica Asprey, a maison comandada pelo CEO Patrick Thomas volta a insistir no quesito qualidade mais quantidade.

* Conhecida por produzir peças manualmente, a Hermès é contra a massificação dos produtos e acredita que essa seja a chave do sucesso para sobreviver no mundo atual. "Nós não crescemos tão rápido quanto queremos porque não estamos dispostos a sujar nossa imagem", disse Thomas ao jornal "Financial Times".

* Em 1989, quando Patrick assumiu o cargo, a marca tinha apenas 300 artesãos trabalhando na confecção: hoje 2 mil são capazes de produzir uma bolsa Hermès, mas poucas pessoas sabem que cada um deles passou por mais de um ano de treinamento.

* "Se as pessoas compram uma bolsa da Hermès é porque sabem que a peça vai durar 40 anos ou mais, diferente de outras marcas que lançam bolsas que duram apenas uma estação", finaliza Thomas.

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