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Um dos cartazes da campanha do Museu d’Orsay e Orangerie tem a mensagem: “Tragam seus filhos para ver gente nua”. || Créditos: Reprodução
Um dos cartazes da campanha do Museu d’Orsay e Orangerie tem a mensagem: “Tragam seus filhos para ver gente nua” || Créditos: Reprodução

Enquanto no Brasil museus são alvos de protestos por permitirem performances de artistas do jeito que vieram ao mundo em suas dependências, na França uma campanha de marketing visual conjunta, lançada em 2015 pelo Museu d’Orsay e o Museu da Orangerie, ambos de Paris, será retomada neste mês com o seguinte slogan: “Tragam seus filhos para ver gente nua”.

Coordenada pela agência parisiense Madame Bovary, a campanha tem como objetivo atrair mais famílias francesas para as instituições, que costumam lotar com a presença de turistas mas geralmente passam despercebidas pelos locais, sobretudo os moradores da Cidade Luz. E de acordo com Amélie Hardivillier, diretora de comunicação do d’Orsay e do l’Orangerie, o revival se deve inteiramente ao sucesso conquistado há dois anos. “[Em 2015] a campanha foi muito bem recebida pelo público, apreciada e reproduzida. Não houve nenhuma polêmica em relação a ela”, ela disse em entrevista para a Rádio França Internacional (RFI).

No total, são nove modelos de cartazes espalhados por pontos de ônibus e estações de metrô de Paris, com reproduções de obras famosas que deram o que falar em outras épocas e que incluem a tela “Femme Nue Couchée” (“Mulher Nua Deitada”), assinada por Renoir em 1907, e a notória “L’Origine du Monde” (“A Origem do Mundo”), finalizada em 1866 pelo realista Gustave Courbet a pedido de um diplomata que queria uma pintura fiel ao nu feminino em sua forma mais crua.

Ainda segundo Amélie, mais do que atrair visitantes, o que realmente importa é alimentar o debate sobre assuntos atuais usando obras históricas como referência, e nesse caso os mais jovens têm um papel fundamental. “Queríamos mostrar que são as crianças que levam os pais aos museus”, ela disse à RFI. “Há a relação com a nudez que leva ao debate (…). Mas essa também é a função da arte: incomodar, questionar”. (Por Anderson Antunes)

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