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Por Thayana Nunes para revista Joyce Pascowitch de julho


AO NATURAL

Marisa Ribeiro é apaixonada por plantas. Quando começou a reforma da casa onde mora há seis meses, no Jardim Paulistano, a estilista fez questão de incluir muito verde no projeto. Apelidado de pátio interno pela proprietária, o jardim de inverno separa o escritório da sala de estar e tem ares de queridinho. Cada detalhe foi escolhido a dedo por Marisa: enquanto a jabuticabeira reina absoluta em meio às folhagens de antúrio amazônico, a fonte de água é ligada nos momentos em que ela busca tranquilidade e inspiração. Apaixonada pelo novo endereço, Marisa declara: “Aqui tudo se torna mais prazeroso. Sinto como se minha casa fosse uma continuação da rua”. E, para reafirmar uma de suas outras paixões, a Provence, ela escolheu um canto íntimo, o terraço de seu quarto, para plantar lavandas e mais lavandas.

AH, SE A MINHA PLANTA FALASSE…

O jardim de inverno de Vera Egito e Heitor Dhalia diz muito sobre os cineastas. Com personalidade de sobra e plantas dos mais diferentes tipos, o espaço preenche um canto todo especial do apartamento do casal, em Higienópolis. O mais legal? Tudo ali tem uma história para contar: a orquídea foi presente de um amigo querido, a samambaia tipo gigante recebe cuidados específicos e a espada-de-são-jorge foi escolhida para purificar o ambiente. Superdedicada, Vera enxerga seu cuidado com as plantas quase como uma terapia: “Sou controladora. Quando uma delas morre, aprendo que as coisas não acontecem na hora que quero”. Fã do tema, o casal segue um ritual a cada vez que uma nova espécie chega ao espaço: forrar o chão da sala e se unir para plantá-la no vaso. “A planta nos lembra que existe o tempo, dia e noite… Planta é vida!”, finaliza Vera.

TON SUR TON

“É uma sala para toda hora! Por ser menor e mais aconchegante uso para tudo, do café da manhã ao jantar.” É assim que Jorge Elias define o canto que escolheu para instalar seu jardim de inverno na casa que mora com a mulher, Lucila, no Jardim Europa. Ali, além do verde, que parece invadir o ambiente através do vidro, o azul e o branco têm lugar de destaque em porcelanas chinesas, tapete, vasos, almofadas e cortinas. Entre os xodós do arquiteto, a mesa de centro é do artista francês Yves Klein, responsável por criar o tão famoso tom Azul Klein. “Dá uma destoada do conceito clássico.”

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