Publicidade
Sharon Osbourne, Ozzy Osbourne e Donald Trump || Créditos: Reprodução
Sharon Osbourne, Ozzy Osbourne e Donald Trump || Créditos: Reprodução

Donald Trump tem uma nova “inimiga”: ninguém menos que Sharon Osbourne. A mulher de Ozzy Osbourne não gostou nem um pouco de saber que o presidente dos Estados Unidos postou nessa quinta-feira, no Twitter, um vídeo cuja trilha sonora era o hit “Crazy Train”, lançado em 1980 pelo roqueiro e aparentemente usado sem autorização prévia. O filminho mostrava cenas da última primária entre pré-candidatos democratas à presidência dos EUA, que teve vários problemas técnicos, e terminava com o próprio Trump subindo a um pódio enquanto era aclamado por seus apoiadores. A mensagem era clara: quer a “bagunça deles” de volta ou mais quatro anos da “nossa bonança”?

Preferências partidárias à parte, Sharon, de 66 anos e conhecida por controlar com mão de ferro a carreira do marido, usou o microblog para avisar o republicano que é desde já candidato à reeleição em 2020 que as músicas do ex-líder do Black Sabbath não estão disponíveis de graça. “Com base na apropriação indevida de ‘Crazy Train’, enviamos um comunicado para os responsáveis pela campanha de Trump no qual informamos que eles estão proibidos de incluir quaisquer outras canções do Ozzy em anúncios políticos”, ela tuitou.

No passado, outros artistas como Rihanna, Steven Tyler e os Rolling Stones já haviam proibido o atual chefe do executivo americano de incluir seus hits em materiais audiovisuais de campanha, mas isso é algo que pode ser facilmente contornado, segundo a própria Sharon. “Ele [Trump] deveria usar ‘Gold Digger’, do Kanye West, ou ‘I Am the Bullgod’, do Kid Rock, nesses comerciais”, cutucou a matriarca dos Osbournes, lembrando que ambos os rappers são trumpistas de carteirinha. (Por Anderson Antunes)

*

Abaixo, o tuíte de Trump que causou a polêmica e, em seguida, a resposta de Sharon:

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter