Um papo com Carol Castro, às vésperas dos 30, em “ebulição”

Que crise? Carol Castro anda é “ansiosa” com a proximidade de seu aniversário. “Faço 30 anos em março e estou bem feliz. A astrologia diz que é a fase do retorno de saturno… Tem toda uma revolução. Estou sentindo a ebulição chegando, mas não com medo, e sim querendo dar as boas-vindas. Pretendo viajar para comemorar…” Será que a atriz tinha se dado alguma meta a cumprir antes desta idade? “Quando era bem novinha, eu, que sempre tive um instinto maternal aguçado, achava que ia ser mãe até os 30. Hoje vejo que ainda não é hora. Bem ou mal, quando você tem um filho, precisa parar um pouco. Pretendo engravidar daqui a uns cinco anos. Estou adiando mesmo…”

* Hum, planos a curto prazo, então? “Em abril vou interpretar Maria de Nazaré na Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Já participei em 2013, como Maria Madalena. Estive lá no fim de semana passado para testar a caracterização. A gente fez um processo de envelhecimento bem sutil. Também estou coproduzindo uma comédia, “Vingança, Vingança, Vingança”, do Claudio Simões, um autor baiano. Mas ainda está em fase de captação. Estou com saudade de fazer teatro…”

* Por enquanto, ela grava suas cenas finais de “Amor à Vida”, na pele da advogada Silvia. “Já sei como termino e não posso contar, claro. Mas achei perfeito. O Walcyr [Carrasco] arrasa, deu uma solução maravilhosa pra minha personagem. Tem tudo a ver com o que ela passou. Tem torcida para acabar com o Guto [Marcio Garcia], com certeza. Até porque nem adianta: o Michel [Caio Castro] é da Patricia [Maria Casadeval].” O momento mais especial da trama? “Ela entrou na história para atrapalhar um casal que já tinha a simpatia de todo mundo. Depois que a Silvia teve câncer, o telespectador se sensibilizou com ela. Foi incrível poder passar essa mensagem de prevenção. Várias pessoas me contaram que descobriram que estavam com a doença por causa da novela, fazendo o autoexame. Foi uma montanha russa de emoções.”