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Sebastian Stan
Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images for The Met Museum/Vogue

O rosa é uma das cores dessa temporada de inverno, muito por influência da nova coleção do designer Pierpaolo Piccioli para Valentino.

Canalizando o espírito criativo da icônica designer Elsa Schiaparelli e seu “rosa chocante”, a coleção outono/inverno 2022 do estilista para a Valentino demonstrou sua versatilidade e habilidade ao usar apenas duas cores: rosa e preto.

Os looks na cor pink da marca italiana tem sido a escolha de diversos stylists para tapetes vermelhos e aparições públicas. Quem está, mais do que nunca, aderindo a tendência, usando inclusive looks all-pink, são homens.

Justin Bieber, Sebastian Stan, Maluma e Lewis Hamilton são os nomes da vez!

Símbolo pink

Enquanto para Elsa Schiaparelli o rosa não era símbolo de delicadeza, mas uma cor intensa e poderosa quando usada do modo certo, a cor foi se tornando símbolo de feminilidade na cultura pop, com o filme “Os Homens Preferem as Loiras”, que consolidou Marilyn Monroe, toda vestida em rosa e com diamantes, como um sex symbol.

GLMRM convidou a stylist Janaína Souza, especialista em abordar a moda de um ponto de vista de inclusão, empoderamento e quebra de tabus, para falar sobre a libertação dos homens em usar e abusar do rosa.

“Acredito que a maior aderência masculina pelo all-pink está relacionado à quebra deste tabu conciliado com um entendimento mais ampla sobre a moda, seus símbolos e significados. Percebo que, os homens que consomem esta cor estão em um nível maior de desprendimento das amarras da sociedade ao dizer que é uma cor feminina.”

“#ValentinoPinkPPCollection é uma coleção que apresentou a liberdade de “servir o rosa” em look para todos os gêneros com um tom sofisticado e disruptivo”, completa.

Cor tendência da estação

O surgimento de uma tendência é resultado de estudos baseados no comportamento e consumo da população em níveis globais. No que diz respeito às cores, não é diferente.

“Acredito que, o rosa ser tendência nesta temporada, ainda é um reflexo do movimento dopamina dressing – cores intensas, brilhantes para alegrar – que surgiu com bastante força nas últimas estações e principalmente, no street style após os períodos mais graves da pandemia e isolamento”, diz Souza.

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