Publicidade

De acordo com o jornal “Le Monde”, o estilista e agora cineasta Tom Ford será uma das principais personalidades deste ano. Em entrevista exclusiva à publicação francesa, Ford, que dirigiu o primeiro longa, “Direito de Amar”, fala abertamente sobre moda, cinema e Hollywood.

* “O cinema me permitiu expressar tudo o que não pude na moda”, confessa o norte-americano. Ele também afirma que, mesmo contando com nomes conhecidos como Julianne Moore e Colin Firth, foi extremamente trabalhoso e demorado realizar um projeto como “Direito de Amar”, que teve um orçamento baixo.

* Sobre seus trabalhos na moda, o estilista que reinventou a Gucci diz que foram eles que deram um rumo errado para a vida dele, pois foi uma época em que se tornou muito ligado ao mundo material. “Moda e Hollywood se tornaram uma fórmula enfadonha. Estou mais interessado no tapete vermelho do Festival de Cannes, onde os artistas ainda se arriscam com seus materiais”.

Tom Ford: arte à flor da pele

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter