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Elizabeth II: "bombeira" nas horas vagas
Elizabeth II: “bombeira” nas horas vagas || Créditos: Getty Images

Se tem um assunto no qual a rainha Elizabeth II se tornou expert em seus 91 anos de vida, completados em abril e celebrados novamente nesse sábado, é saber lidar com escândalos. Poucas vezes na história de mais de mil anos da família real do Reino Unido um monarca precisou fazer as vezes de bombeiro com tanta frequência e com tamanha maestria para apagar incêndios resultantes da falta de decoro real que, em outras épocas, teriam custado a cabeça dos envolvidos.

Que tal lembrar as ocasiões em que Deus quase que literalmente a salvou, quando ela mostrou esse talento que explica tão bem o sucesso de seus 65 anos de reinado? Abaixo, confira 5 desses momentos épicos:

Sarah Ferguson, a Fergie || Créditos: Getty Images

A “propina” de Fergie

Uma simples busca no Google pelo nome de Sarah Ferguson junto com a palavra escândalo resulta em milhares de links sobre sua vida, afinal ela vivia se metendo em confusão nos anos em que foi casada com o príncipe Andrew, filho de Elizabeth II, entre 1986 e 1996. Mas Fergie, como ficou conhecida, se superou muitos anos depois, em 2010, quando veio à tona um esquema que ela bolou junto com um empresário, para quem ofereceu”acesso facilitado” aos Windsor em troca de… £ 500 mil (R$ 2,1 milhões)! O problema é que o tal empresário era na verdade um jornalista disfarçado, e a oferta da negociação indiscreta logo ganhou os jornais. Consta que a rainha ficou furiosa com a ex-nora, mas tratou do caso com discrição por consideração às netas, as princesas Beatrice e Eugenie. E Fergie praticamente sumiu do mapa depois disso.

A rainha e sua irmã, a princesa Margaret || Créditos: Getty Images

As “nudes” da princesa Margaret

A relação entre Elizabeth II e sua única irmã, a princesa Margaret, nunca foi a mesma desde que a rainha a proibiu de se casar com o piloto Peter Townsend, logo no início de seu reinado. Mas um dos momentos mais delicados entre as duas ocorreu em meados dos anos 1970, logo depois de um assalto a uma agência do Lloyds Bank na Baker Street, em Londres. Os ladrões levaram mais de £ 5 milhões (R$ 20,1 milhões) em títulos, mas o que deu o que falar foi o conteúdo de um cofre que eles arrombaram, que estaria recheado de fotos íntimas de Margaret clicadas pelo marido dela, o fotógrafo Antony Armstrong Jones, ao lado de famosos como Mick Jagger e Peter Sellers. As imagens nunca foram divulgadas, supostamente porque a rainha entrou em cena e evitou o pior. Foi esse assalto, aliás, que inspirou o filme “Efeito Dominó”, de 2008, estrelado por Jason Statham.

Harry, nu, na capa do “The Sun”, em 2012 || Créditos: Getty Images

A farra de Harry em Las Vegas

Diz o ditado que o que acontece em Las Vegas, fica por lá mesmo. A menos que se trate de um membro da família real britânica, como o príncipe Harry descobriu em agosto de 2012, quando ainda ocupava a delicada posição de terceiro na linha sucessória (ele caiu duas posições no ranking real em 2013 e 2015, depois dos nascimentos dos príncipes George e Charlotte). De férias na cidade americana, o caçula do príncipe Charles e de Lady Di aproveitou ao máximo suas estadia por lá, tanto que parece até ter esquecido dos fotógrafos que o seguem aonde quer que vá em tempo integral, e que registraram todas as aventuras dele, inclusive uma pool party repleta de moças bonitas que escandalizou até os plebeus mais liberais. O bafafá foi tão grande que a própria rainha Elizabeth II, avó de Harry, ligou para ele ordenando seu retorno imediato, e em seguida o enviou para o Afeganistão como membro do Esquadrão 662 da Força Aérea britânica.

A rainha com Camilla Parker Bowles || Créditos: Getty Images

A “rottweiler” Camilla Parker Bowles

Um dos maiores escândalos do reinado de Elizabeth II começou a tomar forma no início dos anos 1970, quando o primogênito e herdeiro natural dela, o príncipe Charles, conheceu Camilla Parker Bowles, na época casada com o oficial do exército Andrew Parker Bowles, de quem se divorciou em 1995. A química entre os dois foi tão forte que eles não deixaram de ser ver nem mesmo quando Charles subiu ao altar para se casar com Diana, em 1981. Camilla, é claro, estava presente na cerimônia, como convidada do noivo e para a tristeza de Diana, que a apelidou de “rottweiler”. A rainha fez de tudo para evitar este escândalo, mas nesse caso o amor de Charles por Camilla foi mais forte, e em 2005 – oito anos depois da morte de Diana – eles oficializaram a relação. A solução que a monarca encontrou nesse caso foi manter Camilla sob sua guarda: desde o casamento com Charles ela virou duquesa e está submetida a todas as regras da coroa.

A rainha com Diana || Créditos: Getty Images

Aquela entrevista de Lady Di

Diana certamente deixou sua marca nos anos de Elizabeth II no trono, mas um momento específico marca o início formal da guerra entre as duas. Foi em 1995, quando a princesa e Charles já viviam em casas separadas e ela recebeu uma equipe da BBC às escuras no Palácio de Kensington, onde morava, para conceder a entrevista que mudaria para sempre sua história. Ao jornalista Martin Bashir, ela falou de tudo, disse que a família real tinha asco dela, que seu casamento tinha “pessoas demais” e até que não acreditava que se tornaria rainha. O que mais irritou a monarca, no entanto, foi a declaração de Lady Di sobre o futuro de Charles – ela afirmou com todas as letras que duvidava da capacidade dele de lidar com a coroa, um “fardo muito grande”. A resposta da rainha veio por meio de uma carta que ela enviou para a futura ex-nora: “Querida Diana, acredito que chegou o momento de você se divorciar do príncipe de Gales”, escreveu, deixando claro que quem manda é ela. (Por Anderson Antunes)

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