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DJ Vintage
DJ Vintage Culture || Créditos: Paulo Freitas

Lukas Ruiz Hespanhol, o DJ Vintage Culture, está pronto para alçar novos voos. Ele acaba de se lançar na moda com a marca Só Track Boa, que já tem site no ar, e prepara o début da VNTG – consoantes de Vintage Culture -, etiqueta com a mesma estética streetwear de sua “irmã mais velha”, mas com preços mais altos. “Busquei referências em ambientes mais urbanos como o Japão e a China”, falou o DJ sobre a VNTG. A Ásia, por sinal, é um destino onde ele se apresenta com certa frequência em grandes festivais.

Mas tudo isso é paralelo às pick-ups, claro. Recém-chegado da Europa, Vintage prepara para este ano o lançamento de três músicas e foca finalmente em parcerias, o que vinha evitando até então – segundo ele, queria conquistar seu espaço sem “depender desses caras”, explicou. “Entre os brasileiros, sou muito fã do O Rappa e do Marcelo D2, e já estamos em conversa. Pode rolar uma parceria a qualquer momento”, entregou.

Para 2018, Vintage, que nasceu em Mundo Novo, cidade com cerca de 20 mil habitantes em Mato Grosso do Sul, já tem acertadas turnês pela Ásia, Estados Unidos e Europa. O ano será marcado por sua estreia no Tomorrowland da Bélgica, o maior festival de música eletrônica do mundo, e uma temporada de um mês no Ushuaia, em Ibiza, seu clube favorito no mundo. “Aquela ilha tem uma magia que não dá pra explicar. Acho que é porque quem vai pra lá vai pra curtir a música, enquanto aqui as pessoas vão às festas por “N” motivos: paquerar, beber…”

Sobre o cenário atual da música eletrônica no Brasil, ele disse que sente que o som está se popularizando cada vez mais, e fez alerta sobre o desinteresse pela música em si do público que frequenta festas e festivais: “É preciso entender que não é uma questão do gênero e sim do público, porque com o sertanejo o mesmo acontece.” (Por Julia Moura)

Campanha da marca Só Track Boa, de Vintage Culture || Créditos: Divulgação

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