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Da esquerda à direita, looks das marcas Gareth Pugh, Margaret Howell e Palmer Harding || Créditos: Getty Images

A figura da mulher no mercado de trabalho é um prato cheio para estilistas algum tempo. Nesta temporada de moda de Londres, que desfila o Outono 2018, o “terninho” se recicla e surge mais pé no chão, algo mais real. A quebra do código de como se vestir em ambientes corporativos busca ‘linkar’ as clientes com as passarelas ao apresentar looks que condizem com a rotina das mulheres e não mais colocá-las em situações que pareçam fantasiadas como é de costume na moda londrina. Tudo isso sem perder o toque autoral. Esse momento propicia um “exame de rotina” no guarda-roupa e marca o momento pós-Brexit que a Inglaterra vive.

Da esquerda à direita, looks das marcas Alexander Wang, Tom Ford e Gareth Pugh || Créditos: Getty Images

Em destaque nos conceitos apresentados pelas marcas e estilistas está o styling que brinca com a entrada da mulher no mercado de trabalho, como pode ser visto nas marcas Richard Malone e Margaret Howell, e também o que introduz elementos femininos como laços e tules ao visual à la garçonne de Simone Rocha. Há também sinais de fetichização da classe fashion trabalhadora, como se vê nas passarelas recentes de Alexander Wang e Tom Ford desfiladas em Nova York e Gareth Pugh em Londres, com cortes cheios de atitude e animal print que moldam ternos, tailleurs e vestidos que queremos pra já. Palmer Harding apresenta a pantacourt de alfaiataria com toques de assimetria e J.W. Anderson, House of Rolland e Roland Mouret têm as melhores opções para a turma mais descolada. Agora é só eleger qual visual combina mais com você. Siga a seta!

À esquerda, look House of Holland. À direita, Alexander Wang || Créditos: Getty Images

Detalhe: relatório divulgado nesta quarta-feira pelo portal “The Business of Fashion” mostrou que as indústrias têxtil, de vestuário e calçado estão entre as mais atingidas com a saída do Reino Unido da União Européia.

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