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||Créditos: Christian Gaul
||Créditos: Christian Gaul

Ela virou assunto internacional depois de agitar a multidão que assistiu à abertura da Olimpíada do Rio. A revista “Time” e o “New York Times” a consideraram “rainha da cultura popular”. E quem vai duvidar? Amiga dos famosos e milionários, Regina convive de perto com a periferia e não abre mão de ser assim: 8 e 80. Aqui, ela fala do Pokémon que ganhou seu nome e até da vez em que foi expulsa de uma quadra de basquete por conta de um momento tiete.

Da Revista J.P de setembro

Revista J.P: Bandeira que hasteia?
Regina Casé: Já era apaixonada pelo Bob Marley. Agora que vivi intensamente a Olimpíada e o Bolt, me enrolo na bandeira da Jamaica.

Revista J.P: Caça Pokémon?
Regina Casé: Não caço, mas sou caçada. Adorei, botaram o nome de uma “pokemonha” amarela e laranja e com muito fogo no rabo de Regina Casé.

Revista J.P: Qual talento não tem?
Regina Casé: Dirigir automóvel. Eu olho a roupa de quem tá passando na rua, a casa das pessoas. Posso
bater o tempo todo.

Revista J.P: Se não fosse Regina, seria quem?
Regina Casé: Um garoto que gosta de basquete, hip-hop, com o fone no ouvido. Sempre ouvindo música de negão e dançando bem pra caramba. De alguma maneira, sempre fui esse cara.

Revista J.P: Um momento de loucura?
Regina Casé: Invadir a quadra de basquete num jogo do Chicago Bulls de tão louca que sou pelo
Michael Jordan. Fui expulsa e carregada pelos seguranças.

Revista J.P: O que te esquenta?
Regina Casé: O bater do tambor. Pode ser uma batucada na esquina ou uma bateria de escola de samba.

Revista J.P: E o que esfria?
Regina Casé: Você querendo dançar e alguém puxar um papão. Alugar bem no meio do samba.

Revista J.P: Trilha sonora da vida?
Regina Casé: Ela pula do Marvin Gaye pro Caetano, Michael Jackson, Gil, volta pro Stevie Wonder. Fica quicando entre a tropicália e a Motown.

Revista J.P: Teatro, TV ou cinema?
Regina Casé: Meu sonho era conseguir fazer os três. Mas, nos últimos tempos, a TV ganhou disparada, né?

Revista J.P: Quem sabe faz ao vivo?
Regina Casé: Não só faz ao vivo, como improvisa. Essa é a minha escola. Minha alegria é improvisar.

Revista J.P: A vida pós-filhos?
Regina Casé: Muito melhor, e o mais estranho é que você não consegue imaginar como era sem eles.

Revista J.P: O que não sai da sua cabeça?
Regina Casé: O Roque. Fico o dia inteiro pensando se ele tá brincando, se tá comendo, o que tá fazendo. Se tá feliz.

Revista J.P: Regina dona de casa é?
Regina Casé: Modéstia à parte, maravilhosa! Adoro fazer uma mesa linda, meus arranjos de flores são imbatíveis.

Revista J.P: Antidepressivo?
Regina Casé: Qualquer lugar que tenha mar, mato e gente legal. Talvez por isso eu more no Rio, né?

Revista J.P: Viagem inesquecível?
Regina Casé: Ao norte da Índia. Quinze amigos e minha família. Alugamos um ônibus e viajamos por todo o Rajastão.

Revista J.P: Aonde falta ir?
Regina Casé: Já planejei umas dez vezes ir ao Marrocos e não sei por que na hora nunca rola. Tô me devendo essa.

Revista J.P: Filhos, árvore e…
Regina Casé: Brevemente um livro pela Companhia das Letras.

Revista J.P: Quem vai comandar o mundo?
Regina Casé: Quem começar neste momento a pensar que não dá só pra usar a natureza sem repor e sem cuidar. Quem tiver água, quem tiver ar…

Revista J.P: O melhor da zona sul?
Regina Casé: O Jardim Botânico com suas árvores centenárias e a Ponta do Arpoador, onde você não precisa resolver quem é mais lindo: Ipanema ou Copacabana.

Revista J.P: O que é espírito olímpico?
Regina Casé: Na cerimônia de abertura eu e milhares estávamos ali trabalhando de graça. Encantou-me o espírito que impera quando estamos fazendo algo só pra ajudar os outros, ser bonito e se divertir.

Revista J.P: O impacto de ser elogiada pelos gringos?
Regina Casé: Fiquei felicíssima porque me apresentaram como a “rainha da cultura popular”. Depois porque o meu “warm up” (meia hora sozinha no meio do Maracanã), só foi visto lá fora. A intenção era só combinar com o público o que iríamos fazer para ficar bonito. E eles consideraram o melhor de todos os tempos.

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