Publicidade

Foi em clima intimista e recriando o ambiente de um estúdio de música caseiro que Gilberto Gil apresentou nessa terça-feira, para uma plateia só de convidados, o show “Bandadois”, que dará origem a um DVD com o mesmo nome. O espetáculo, que aconteceu no recém-inaugurado Teatro Bradesco, no shopping Bourbon, teve a produção assinada por Liminha.

* Na direção do DVD está Andrucha Waddington que, por sinal, estreia na gravação de um DVD: “É o primeiro que dirijo. Para deixar tudo do jeito que Gil queria, bem intimista, bolei uma plataforma giratória, uma espécie de pedacinho de uma sala de ensaio”, contou.
* Gil preparou um repertório que misturou clássicos com músicas pouco conhecidas dele, além de canções em homenagem à família. Flora Gil ganhou duas, assim como Maria, Preta e os outros filhos dele.
* O elemento familiar, aliás, foi uma das características de “Bandadois”, já que Bem Gil dividiu o palco com o pai em quase todas as músicas. João, o caçula, se reuniu aos dois na última música, “Refavela”. Maria Rita foi a única convidada especial e cantou "Amor Até o Fim", música de Gil que foi gravada por Elis em 1974.

* O cantor fechou a apresentação com “Se Eu Quiser Falar com Deus”, que não estava no setlist, mas foi pedida desde o começo da apresentação pelo público. “A sensação é de dever cumprido. Agora é só esperar que Deus decida por quanto tempo ainda posso fazer isso. O que vier a mais é lucro”, disse Gil ao Glamurama, depois da apresentação.

* Para ver mais fotos entre aqui.

Gilberto Gil, Maria Rita e Bem Gil: banquinho e violão

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter