Publicidade

Quem está em São Paulo desde o dia 24 do mês passado é Atsushi Kaga. Japonês residente na Irlanda, ele é um artista plástico que usava diversas técnicas – pintura, desenho, escultura e animação – para dar vida a personagens. O estilo tem como influência a cultura popular japonesa, e o trabalho mistura sarcasmo e melancolia, numa tradução intimista do mundo contemporâneo e da arte.

* No Brasil, ele participa de uma residência na Galeria Leme, onde está criando peças que, segundo Edu Leme, "trazem à tona aspectos anônimos da vida, analisando a si próprio”. Aliás, o galerista escolheu Atsushi especialmente para este projeto.

* O artista está usando materiais que encontra jogados nas ruas, assim como incorpora ao universo artístico personagens com os quais têm esbarrado na cidade, como as travestis que trabalham em frente ao estúdio onde mora.

* A primeira exposição no país vai se chamar “Why Can We Keep Going Forward? Because We Forget the Problem of Yesterday”. Nem todos os trabalhos estão prontos, mas Glamurama mostra um preview das criações dele.

Telas de Atsushi e o artista no estúdio: lúdico, inspirado e com muita coisa a dizer

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter