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O Lee Ufan Museum, na ilha de Naoshima. Fruto da parceria do artista sul-coreano com o japonês Tadao Ando, o museu reúne arte e arquitetura ||Créditos: Divulgação

Para evitar o êxodo de jovens para os grandes centros, o empresário japonês Soichiro Fukutake investiu pesado em arte contemporânea e transformou as ilhas do Mar de Seto, onde nasceu, em um inacreditável museu a céu aberto

Texto e fotos Paula Clerman para a Revista PODER

Arte, arquitetura, contemplação, natureza, cultura milenar, gastronomia… são tantas as descrições que podem ser usadas para o conjunto de ilhas do Mar de Seto, no Japão, que é difícil escolher qual usar. Graças à iniciativa – e ao dinheiro – do empresário japonês Soichiro Fukutake, o arquipélago se transformou em um dos principais polos turísticos do país. E é visitado anualmente por gente de todas as partes do mundo.

A experiência já começa ao desembarcar da balsa – depois de um trajeto que leva cerca de 40 minutos – em Naoshima, a maior e mais famosa das ilhas. Logo de cara, uma abóbora enorme e vermelha da artista Yayoi Kusama dá boas-vindas aos visitantes. E essa é apenas a primeira de muitas surpresas que virão pelo caminho entre instalações, museus, jardins e paisagens de tirar o fôlego.

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