Publicidade
Acima, Flávio Rocha e Frederico Trajano, Edgard Corona e Alexandre; abaixo, Ostrowiecki e Constantino Jr ||Créditos: Divulgação

Ao longo dessa quinta-feira, o hotel Unique, na capital paulista, recebeu centenas de empresários, alto executivos e investidores brasileiros para mais uma edição do CEO Summit, realizado pela EY e pela Endeavor, em parceria com o Sebrae-SP. Enquanto na parte da manhã o foco das palestras foi como cuidar da empresa “da porta pra dentro”, a parte da tarde foi reservada para os desafios encontrados “da porta pra fora”. Como vencer a crise pela qual o país vem passando e como encontrar e consolidar valores perante a sociedade foram as tônicas.

Sob o tema “Em momento de incertezas, somos todos startup”, o primeiro bate-papo foi entre Flávio Rocha, CEO da Riachuelo, e Frederico Trajano, líder de operações do Magazine Luiza. Os empresários falaram da importância de ter uma empresa integrada em vez de verticalizada e de fazer com que cada colaborador – no caso da Riachuelo, por exemplo, são 40 mil – atue de acordo com os valores e o propósito da empresa, sempre juntos. “De nada adianta setores que funcionam muito bem isolados, mas não conseguem trabalhar juntos. A eficiência vem da integração”, defendeu Flávio Rocha. Outro ponto em comum nas estratégias das duas empresas é a busca pela democratização de seus produtos: a Riachuelo faz parcerias com grandes grifes e estilistas em busca de uma moda ao mesmo tempo chique e acessível; já o Magazine Luiza trabalha para promover a inclusão digital e, assim, ampliar seu e-commerce. “É preciso pensar além dos negócios”, acredita Trajano.

Mais tarde, Edgard Corona, CEO da Bio Ritmo/Smart Fit, e Constantino Jr, da Gol, frisaram a importância de não ter medo de errar, muito menos de inovar. “Temos que nos adaptar ao cenário em que estamos. Em tempo de crise, é hora de arriscar”, defendeu Corona.

E a palestra de Alexandre Ostrowiecki, da Multilaser, foi uma das mais aplaudidas. De 2003 para cá, ele fez o faturamento da empresa de sua família passar de R$ 20 milhões para R$ 1,2 bilhões. “Se a economia e a política estão ruins, temos culpa nisso também”, defendeu. Seguindo a máxima “agir além dos negócios em busca de impacto social”, ele e seu sócio Renato Feder criaram o site www.politicos.org.br, que faz uma espécie de ranking mostrando quem são os políticos em que vale a pena votar.

Para fechar com chave de ouro, Guilherme Leal, da Natura, e Ricardo Guimarães, da Thymus, falaram sobre os rumos do empreendedorismo brasileiro em meio à crise. “O verdadeiro empreendedor é aquele que vê um problema e corre em direção a ele. Estamos nesse momento agora”, cravou Guilherme Leal. (Por Caroline Mendes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter