Publicidade
Três desenhos da exposição “J. Carlos em Revista”, no Centro Cultural Correios de São Paulo || Créditos: Divulgação

A vida e obra do caricaturista, designer e publicitário carioca J. Carlos (1884-1950), que produziu mais de 50 mil ilustrações para as principais revistas da época, ganha exposição inédita a partir do dia 17 de setembro no Centro Cultural Correios de São Paulo. Com seus desenhos, J. Carlos popularizou figuras típicas do Rio de Janeiro como os banhistas, os foliões do Carnaval e, especialmente, a melindrosa, mulher moderna e elegante, que serviu de inspiração para a moda feminina nos anos 1920 e 1930.

Ilustração na capa da extinta revista “O Cruzeiro” e capa da “Para Todos”

A designer Julieta Sobral e o caricaturista Cássio Loredano assinam a curadoria da exposição – que em 2014 pôde ser vista no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro -, resultado da digitalização da obra de J. Carlos realizada em 2008 pelo Instituto Memória Gráfica Brasileira. O trabalho abrangeu toda a produção de “O Malho” e “Para Todos”, entre 1922 e 1930, período em que as revistas estiveram sob a direção artística de J. Carlos, e o material digitalizado – em alta-resolução – foi doado à Biblioteca Nacional carioca com o objetivo de evitar a manipulação dos originais e permitir uma consulta mais completa e ágil que o uso de microfilmes.

Espere por mais de 300 peças entre desenhos, aplicações de grande formato, animações e recortes na madeira. Batizada de “J. Carlos em Revista”, a exposição é dividida em três módulos, de acordo com o ramo de atuação do profissional autodidata, e segue em cartaz até o dia 20 de novembro. Agende-se!

“J. CARLOS EM REVISTA”
Centro Cultural Correios São Paulo
Av. São João, s/nº, Vale do Anhangabaú
De 17 de setembro a 20 de novembro
Tel. (11) 2102-3690
[email protected]

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter